Testemunhas disseram à polícia que Sincero Ramos de Morais foi até a casa e pediu para ver a filha. A avó da criança recusou a visita do pai, alegando que já estava a noite para ele se encontrar com a menina. Minutos depois, o vereador retornou, forçou a entrada na casa e pegou a filha no colo.
Em seguida, o avô da criança discutiu com o suspeito na sala e depois foi para o quarto. Ao retornar, encontrou o parlamentar armado com um revólver. Ainda segundo testemunhas, ele colocou a criança no chão e atirou.
Afonso Vilela de Souza foi atingido por quatro disparos e morreu no local. Ao perceber que o pai havia sido baleado, Aline Aparecida de Souza correu até a sala e foi atingida por cinco tiros após se abaixar próximo ao corpo do pai. Segundo a polícia, depois do crime o vereador fugiu em um carro com placas de Belo Horizonte. Os corpos das vítimas foram encaminhadas ao IML de Valadares.
A mãe da mulher disse à polícia que o vereador já havia ameaçado a filha e os familiares de morte várias vezes, mas eles não registraram boletim de ocorrência.
Por telefone, a assessora jurídica da Câmara, Francielle Camelo dos Reis, informou ao G1 que a instituição ainda não foi notificada oficialmente sobre o caso envolvendo o vereador. Disse também que somente após a notificação, a Câmara irá iniciar um procedimento para verificar as medidas a serem tomadas em relação ao mandato de Sincero Ramos de Morais (PTC).
Por G1 MG
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