Atualmente, são 14 casos suspeitos de raiva humana, com oito óbitos, sendo um confirmado laboratorialmente para a doença. Segundo a Sespa, casos confirmados no Pará não ocorriam desde 2005 (Foto: Prefeitura de Jundiaí/Divulgação)
A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) confirmou neste domingo (20) a morte da criança M.S.F, de 8 anos de idade, que estava internada na Santa Casa, em Belém, com suspeita de ter contraído o vírus da raiva humana. O falecimento ocorreu na manhã deste domingo. Atualmente, são 14 casos suspeitos de raiva humana, com oito óbitos, sendo um confirmado laboratorialmente para a doença pelo Instituto Evandro Chagas (IEC).
Outros três pacientes permanecem internados no mesmo hospital e mais três estão recebendo cuidados médicos no município de Breves, na Ilha do Marajó. Todos permanecem em estado grave. Segundo a Sespa, coletas sorológicas foram realizadas em todos esses pacientes internados, inclusive nos que vieram a falecer.
O órgão disse ainda que encaminha todas as coletas para o Instituto Evandro Chagas e Instituto Pasteur, em São Paulo, referência no diagnóstico de raiva.
As equipes da Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde estão desde o dia 4 de maio no município de Melgaço, na Ilha do Marajó, onde surgiram os casos suspeitos para investigar, juntamente com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e Ministério da Saúde, cada caso. Todos apresentam quadro semelhante, com sinais e sintomas como febre, dispneia, cefaleia, dor abdominal e sinais neurológicos - paralisia flácida ascendente, convulsão, disfagia (dificuldade de deglutir), desorientação, hidrofobia e hiperacusia (sensibilidade a sons, principalmente agudos).
A Sespa disse que se reuniu com o prefeito José Delcicley Vieira e a secretária de Saúde de Melgaço, Vera Rodrigues, nesta sexta-feira (18) para discutir ações estratégicas de prevenção e investigação contra o vírus da raiva humana no município.
Até o momento, três pacientes seguem internados na Santa Casa, em Belém e três no Hospital Regional de Breves, sendo dois adultos e uma criança. A maioria dos pacientes em estado considerado grave. Coletas sorológicas foram realizadas em todos os pacientes que foram internados, inclusive os que morreram. Todas foram encaminhadas para o Instituto Pasteur.
Alerta e prevenção
Durante a semana, a Sespa emitiu um alerta epidemiológico de raiva humana para os 13 Centros Regionais de Saúde do Pará, para que seja intensificada a identificação precoce da existência de agressões por morcegos hematófagos em humanos ou em animais no peridomicílio.
O município de Melgaço vai receber R$ 90 mil mensais para prevenir casos de raiva humana.
Até o momento foram enviadas 2 mil doses de vacinas antirrábicas e mais 600 frascos de soros antirrábicos. Cerca de 700 pessoas iniciaram a vacinação, que é administrada em quatro doses. Também foram entregues 500 mosquiteiros para a proteção dessa população.
Segundo a Sespa, casos confirmados de raiva humana no Pará não ocorriam desde 2005, quando 15 foram registrados todos infectados por transmissão de morcego hematófago.
Até o momento, três pacientes seguem internados na Santa Casa, em Belém e três no Hospital Regional de Breves, sendo dois adultos e uma criança. A maioria dos pacientes em estado considerado grave. Coletas sorológicas foram realizadas em todos os pacientes que foram internados, inclusive os que morreram. Todas foram encaminhadas para o Instituto Pasteur.
Alerta e prevenção
Durante a semana, a Sespa emitiu um alerta epidemiológico de raiva humana para os 13 Centros Regionais de Saúde do Pará, para que seja intensificada a identificação precoce da existência de agressões por morcegos hematófagos em humanos ou em animais no peridomicílio.
O município de Melgaço vai receber R$ 90 mil mensais para prevenir casos de raiva humana.
Até o momento foram enviadas 2 mil doses de vacinas antirrábicas e mais 600 frascos de soros antirrábicos. Cerca de 700 pessoas iniciaram a vacinação, que é administrada em quatro doses. Também foram entregues 500 mosquiteiros para a proteção dessa população.
Segundo a Sespa, casos confirmados de raiva humana no Pará não ocorriam desde 2005, quando 15 foram registrados todos infectados por transmissão de morcego hematófago.
G1 PA
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