Congonhas é um dos três aeroportos mais movimentados do país. É nele que fica a rota de maior circulação de passageiros do Brasil, a ponte aérea Rio-São Paulo.
Outros sete aeroportos têm combustível para um ou no máximo dois dias (Santos Dumont-RJ, Goiânia-GO, Teresina-PI, Campo Grande-MS, Ilhéus-BA, Foz do Iguaçu-PR e Londrina-PR).
O alerta foi dado pelo Núcleo de Acompanhamento e Gestão Operacional (Nago), no "relatório de monitoramento da mobilização dos caminhoneiros".
O relatório diz respeito apenas aos aeroportos administrados pela Infraero; os gerenciados por empresas privadas não entram na lista.Brasília, por exemplo, restringiu, também nesta quarta-feira (28), o recebimento de aeronaves com pouco combustível no terminal.
Pelo 3º dia seguido, nesta quarta-feira (23), caminhoneiros continuam protestando em rodovias federais e estaduais, além de vias importantes em 23 estados do país mais o Distrito Federal. Alguns atos ocorrem diante de refinarias, impedindo a saída de caminhões-tanque.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse recomendar aos passageiros "com voos marcados para os próximos dias que consultem as empresas aéreas antes de se deslocarem para os aeroportos até que a situação se normalize". A Abear, associação que representa companhias aéreas, não se manifestou.
Em nota, a Infraero informou estar "monitorando o abastecimento de querosene de aviação por parte dos fornecedores que atuam nos terminais e já alertou aos operadores de aeronaves que avaliem seus planejamentos de voos para que cada um possa definir sua melhor estratégia de abastecimento de acordo com o estoque disponível na origem e destino do voo".
Por G1
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