A maior queda, segundo dados disponíveis no Portal da Transparência, se deu no Chapéu de Palha, programa criado pelo ex-governador Miguel Arraes em 1988 para combater os efeitos do desemprego entre os trabalhadores no setor canavieiro. O programa teve seu orçamento reduzido em mais de R$ 30 milhões, saindo de um desembolso anual de R$ 83,7 milhões em 2014 para R$ 51,87 milhões em 2017, prejudicando muitas famílias que dependem do programa.
Já o Mãe Coruja, teve os investimentos reduzidos a um-terço de seu orçamento de três anos antes, com queda de R$ 9,79 milhões pagos para R$ 3,77 milhões. Também não escaparam dos cortes o Ganhe Mundo, que teve os investimentos reduzidos de R$ 58,99 milhões para R$ 32,90 milhões, e o programa Atitude, que teve os desembolsos reduzidos de R$ 25 milhões para R$ 17,72 milhões.
O programa Atitude, que deveria ter seu orçamento ampliado como forma de ampliar a prevenção à violência, teve os investimentos reduzidos nos últimos três anos. Isso acarreta, automaticamente, no aumento da criminalidade porque não existe um trabalho amplo de prevenção da maneira que deveria ser feito. “Se fosse cumprir a Lei Orçamentária Anual de 2017, deveriam ter sido disponibilizados mais de R$40 milhões para o programa, mas infelizmente foram apenas R$17 milhões. Entendo que governar é elencar prioridades, mas não é isso que o governador Paulo Câmara está fazendo. É mais importante fazer investimentos nas áreas sociais do que gastos com consultoria, então é fundamental cuidar das pessoas”, questiona Silvio.
Assessoria Silvio Costa Filho
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