De acordo com os ministros, cerca de 45% dos pontos de interdição foram liberados. Haviam 938 bloqueios, mas 419 foram liberados. “As obstruções que continuam, todas elas são parciais, o que aponta para a adesão crescente dos senhores caminhoneiros ao acordo que foi fechado no Palácio do Planalto”, disse Raul Jungman.
Ainda em sua fala, Jungman afirmou que o governo ainda pode lançar mão da edição de decreto que lhe permitirá a requisição várias prerrogativas. “Caso se faça necessário, estaremos em condições de, dispondo de motoristas, sejam das Forças Armadas ou não, poder pilotar, poder guiar veículos, inclusive privados, para que o abastecimento seja contido e possamos voltar a ter o abastecimento regular”, afirma.
O ministro da Segurança Pública ainda afirmou que cerca de duas dezenas de empresários foram convocados para depor para verificar a existência de locaute. "A utilização pelos patrões, distribuidoras, transportadoras, grandes empresas, do movimento para ampliar suas margens de lucro, isso caracteriza locaute e, ao contrário da greve, o locaute é uma ilegalidade”,disse.
Também hoje, segundo o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), o presidente Michel Temer assinou decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que autoriza uso das Forças Armadas em casos de situações de perturbação da ordem pública. A validade do decreto é até 4 de junho.
Segundo o general Etchegoyen, o governo optou pelo emprego da força nacional temendo o desabastecimento. “O que o governo está querendo dizer é, se nós não conseguirmos fazer com que o abastecimento necessário, e que a população passe necessidade que coloque em risco a sua saúde, a situação sanitária, as crianças irem à escola, haverá requisição [de militares na reserva]”, afirmou o general.
Foto/arquivo: Blog de Assis Ramalho
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