A companhia não faz mais projeções sobre qual será o valor da queda para o consumidor. O valor cobrado pelas refinarias corresponde a 35% do preço final do produto -o restante são impostos e margens de distribuidores e revendedores. A mudança na política de preços foi anunciada pela empresa com o objetivo de evitar o repasse ao consumidor brasileiro de volatilidades internacionais dos preços do combustível. Desde junho de 2017, os preços vinham sendo reajustados mensalmente.
Naquele ano, o gás de botijão teve a maior alta em 15 anos: de acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o preço do produto ao consumidor final subiu 16,4%, com relação ao praticado no fim de 2016, já descontada a inflação.
Aumento maior do que esse, só em 2002, quando a alta foi de 34%. Naquele ano, assim como em 2017, a Petrobras inaugurou uma política de acompanhamento mais próximo das cotações internacionais. A alta constante, porém, levou o então candidato à Presidência José Serra (PSDB) a criticar a estatal, que suspendeu a política de reajustes.
Desde 2003, a Petrobras pratica preços diferentes para o gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de cozinha) de acordo com o tamanho do vasilhame. O produto vendido para envase em botijão de 13 quilos, mais usado por residências, é mais barato do que o vendido para botijões maiores ou granel. Esse último continua com reajustes mensais. No dia 26 de março, o preço foi elevado em 4,7%.
Por: Folhapress
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