Lula durante discurso em frente ao sindicato: (Reprodução TVT/Veja SP)
"Não estou escondido. Vou lá na barba deles, pra eles saberem que eu não tenho medo e vou provar a minha inocência", afirmou.
Para o ex-presidente, a Justiça julgou seu caso pressionado pela opinião pública.
O ex-presidente pediu que que o juiz Sérgio Moro mostrasse alguma prova, e diz dormir com a consciência tranquila.
“Eu não tenho medo deles, eu até já falei que gostaria de fazer um debate com Moro sobre a denúncia que ele fez contra mim, gostaria que ele me mostrasse alguma prova. Qual o crime que cometi neste país? [...] porque sonhei que era possível governar esse país envolvendo milhares de pessoas pobres, dar vagas nas universidades e empregos para os pobres?"
Lula saiu do prédio do sindicato às 10h40 deste sábado, após ficar dois dias dentro do prédio, desde quando o seu mandado de prisão foi expedido, na quinta-feira (5).
O ex-ministro Gilberto Carvalho fez a leitura da biografia de Marisa Letícia e um padre fez uma celebração religiosa e disse que trata-se “de uma súplica pela paz justiça e solidariedade e principalmente pelo amor fraterno. Estamos reunidos para celebrar o amor fraterno com a certeza que vencerá o ódio”
Artistas, como Tulipa Ruiz e Thaide cantaram músicas, como “O que é, o que é?”, de Gonzaguinha, e “Maria, Maria”, de Milton Nascimento e Asa Branga, de Luiz Gonzaga.
Dilma também falou durante o ato: “Nós somos da paz, nós não somos nem da injustiça, nem da violência”, disse Dilma.
G1 SP
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