Ozéas prestou depoimento na PF e foi levado para o Cotel. Foto: Polícia Federal/Divulgação
Natural de Barra de Guabirada, Pernambuco e, residente em Gravatá, no Agreste do estado, Nascimento foi preso no bairro da Ilha do Leite, no Recife. De acordo com a assessoria de Comunicação Social da PF, ele não reagiu ao anúncio feito pelos policiais federais. "A prisão foi de forma tranquila. Ele estava indo levar o filho e sua mulher para uma clínica médica situada na Ilha do Leite. A equipe do Núcleo de Capturas que já havia feito levantamento e constatou que era mesmo o sentenciado da Justiça Federal, dando voz de prisão", informou a nota divulgada nesta manhã de quarta-feira, pela PF.
A captura do ex-superintendente da PRF em Pernambuco fez parte da Operação Procurados, deflagrada desde 2010 para executar mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal. Segundo a PF, Oséas Nascimento já possui antecedentes criminais - e mandado de prisão em aberto desde o dia 27 de junho de 2016. Também já havia julgado e condenado a oito anos e 10 meses em 17 de dezembro de 2015 pela prática dos crimes cometidos em novembro de 2000.
Os crimes atribuídos estão nos artigos 312 (peculato: apropriar-se de dinheiro ou valor de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio - pena-2 a 12 anos de reclusão), artigo 171, parágrafo 3º (estelionato, defraudação de penhor – 1 a 5 anos de reclusão) e artigo 327, inciso 2º (crime contra administração pública). "Ele usava os veículos apreendidos pela corporação", acrescentou o assessor de Imprensa da PF em Pernambuco, Giovani Santoro.
Oséas Nascimento foi levado para a sede da PF, no Cais do Apolo, no Recife, onde prestou depoimento. Antes de ser levado para o Centro de Observação e Triagem Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, passou por exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal, em Santo Amaro. O ex-policial rodoviário federal ficará preso no Cotel, à disposição da 36ª Vara Federal Privativa de Execuções Penais e Crimes Dolosos contra a Vida.
A PRF esclareceu que o ex-policial rodoviário federal já havia sido afastado das funções desde fevereiro de 2000 e demitido em 23 de novembro do mesmo ano. Segundo nota divulgada pela PRF, o ex-servidor havia ingressado na instituição em 1974 e, entre suas funções, esteve no cargo de superintendente entre abril de 1997 a fevereiro de 2000.
A nota diz ainda que a PRF não admite desvios de conduta na instituição e sempre colaborou com a investigação judiciária que culminou na prisão do referido ex-servidor. E afirma ainda que a Corregedoria do órgão é bastante atuante neste sentido, acompanhano de perto as atividades realizadas na superintendência e nas rodovias federais em Pernambuco.
Por Diário de Pernambuco
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