Mulher, negra, feminista, ativista e socióloga, Marielle Franco foi eleita, em 2016, com mais de 46 mil votos, sendo a quinta mais votada para o cargo de vereadora no município do Rio de Janeiro. Sua morte, ocorrida em circunstâncias inadmissíveis, representa um duro golpe à luta pela defesa dos direitos humanos e, principalmente, à democracia no Brasil.
Todas e todos integrantes do conjunto dos conselhos das políticas públicas, conquista da sociedade advinda da Constituição Cidadã de 1988, têm a obrigação de chamar a atenção das instituições e poderes da República para a gravidade desse ato brutal contra uma legítima representante das comunidades periféricas do Rio de Janeiro, que hoje simboliza a resistência à banalização de todas as formas de violência contra pobres, trabalhadores, mulheres e populações negras e indígenas no país.
Não descansaremos enquanto a execução de Marielle não for esclarecida com celeridade e transparência, bem como haja a punição dos autores e mandantes. Prestamos solidariedade aos familiares de Marielle e seus auxiliares, bem como ao seu partido.
Por fim, o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Pernambuco continuará vigilante contra toda e qualquer violação dos direitos das mulheres, seguindo firme na luta por uma sociedade igualitária, justa e democrática.
Cedim-PE/SecMiulher-PE
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