



A estatal atua com capital aberto e trabalha na geração e transmissão de energia em alta e extra-alta tensão, a partir da bacia hidrográfica do rio São Francisco. As Sem Terra enfatizam que a Chesf é do povo, portanto, os frutos de sua produção precisam estar a serviço da classe trabalhadora e não de empresas privadas.
Em Sergipe, mais de 300 mulheres ocuparam a portaria da Usina de Xingó, em Canindé de São Francisco. As trabalhadoras residem no perímetro irrigado do Jacaré Curituba e afirmam que irão permanecer no local até que uma audiência seja marcada com a superintendência da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Reivindicam também que a audiência seja realizada com a presença do Procurador Federal Dr. Ramiro Rockenbach, pois querem documentada a informação de quem é a responsabilidade da gestão do perímetro irrigado, do Jacaré Curituba.
Lucinéia Durães, da direção nacional do MST, diz que a água faz parte da soberania nacional. “Um povo que não controla seus recursos naturais não tem condição de ser soberano. Por isso ocupamos Chesf para dizer que defendemos o trabalho, defendemos nosso país e, principalmente, o nosso povo”.
Segundo o movimento, após a ocupação na Chesf, a Polícia Militar adentrou um dos portões da empresa e jogou bombas de gás lacrimogênio contra as manifestantes. Duas mulheres ficaram feridas e outras passaram mal com o efeito do gás. A polícia ainda não confirmou a informação.
Durante a manifestação, as mulheres também entoaram gritos de “Fora Temer”, responsável pela medida que poderá viabilizar a privatização da Chesf.



Blog de Ozildo Alves e Rede Brasil Atual
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