Foto: Ana Luiza Sousa/Divulgação
Apesar de reconhecer a evolução da presença feminina no Congresso Nacional, Armando enfatizou que o espaço delas na política está longe do ideal. “A posição brasileira na pesquisa nos dá a dimensão de como é crítica a situação ainda nos dias atuais”, pontuou o senador, lembrando que a representação das mulheres na Câmara dos Deputados e no Senado é de 10% dos assentos. “Há, evidentemente, uma grande desproporcionalidade, pois 10% está muito longe de representar o contingente das mulheres na população brasileira, de 52%”, destacou.
Para o senador pernambucano, a participação feminina na política merece ser debatida e ampliada. “Os símbolos da causa feminina têm um papel de transformação da sociedade”, sublinhou.
HOMENAGENS - Armando Monteiro fez questão, no discurso, de homenagear as mulheres pernambucanas, “verdadeiras heroínas, que marcaram a História pela sua luta política, bravura e determinação”.
Mencionou a ex-deputada Cristina Tavares, que exerceu três mandatos na Câmara Federal, proferiu 334 discursos e foi autora de 139 projetos de lei; as mulheres de Tejucupapo, que venceram uma batalha contra os invasores holandeses; Bárbara de Alencar, atuante na Revolução de 1817; Maria Curupaiti, que combateu na Guerra do Paraguai; Maria Amélia de Queirós, abolicionista incansável; Adalgisa Rodrigues Cavalcanti, primeira deputada estadual de Pernambuco, em 1945.
O senador petebista encerrou o pronunciamento homenageando também as mulheres que, enfatizou, “ engrandecem” sua vida pessoal – a mãe, Maria do Carmo, a esposa, Mônica, e as filhas, Maria Cecília e Maria Sofia.
Assessoria de Imprensa Senador Armando Monteiro (PTB)
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