Um momento de oração conduziu o início das atividades e provocou os participantes a fazerem uma recordação da vida, referente aos momentos de lutas e conquistas do ano de 2017. Entre os pontos destacados pela rede estiveram: a instituição da Cáritas Arquidiocesana de Olinda e Recife, a realização do Seminário Regional de Formação sobre o Bem Viver, o debate gerado na Diocese de Floresta sobre a preservação do Rio São Francisco e as mobilizações populares pela permanência dos direitos.
Avaliação Regional
Zamban aprofundou a compreensão sobre a Matriz de Avaliação da Cáritas Brasileira. Esse instrumental prioriza a identificação dos efeitos gerados pelas ações, valoriza os aprendizados durante os processos de implementação e provoca a reflexão sobre os ajustes que precisam ser feitos, tendo em vista o trabalho que o Secretariado Regional e o conjunto de Organizações Membros realizam a partir das quatro Orientações Estratégicas.
Para facilitar o processo de avaliação, a metodologia do encontro levou em consideração os diferentes contextos locais em que os agentes Cáritas estão inseridos, bem como o fortalecimento dos fóruns estaduais. Dessa forma, os participantes foram divididos em grupos de acordo com os estados em que atuam e, na manhã do dia seguinte, apresentaram os resultados das discussões.
Planejamento Regional
Por sua vez, a rede manteve a atenção nas quatro Orientações Estratégicas da Cáritas Brasileira e, embasados pelas evidências identificadas no Encontro de Avaliação, puderam traçar as novas perspectivas que farão parte do Planejamento Operacional Anual (POA) 2018. Neste processo, foram revistas as prioridades regionais, os indicadores e propostas novas atividades.
Como encaminhamentos, no âmbito do fortalecimento da identidade eclesial, será realizado um Seminário Regional de Espiritualidade e Pastoralidade, previsto para ser realizado no primeiro semestre; já no que se refere à formação, pensou-se em uma Jornada de Experiências, com foco nas práticas do Bem Viver e da convivência com o Semiárido, para o segundo semestre deste ano.
De acordo com a agente da Cáritas Diocesana de Garanhuns, Aparecida Oliveira, são em momentos regionais, como esses, que é possível amadurecer novas ideias para levá-las até às bases. “Considero que é a partir da troca de experiências que fazemos aqui, entre as Dioceses e o Secretariado, que as ações da Rede Cáritas são fortalecidas. Esse sentido de rede fica muito claro, quando entendemos que o importante não é listar muitas atividades, mas se unir para realizá-las bem”, explicou. Dom Paulo Jackson, que acompanhou, pela primeira vez, uma atividade regional como bispo referencial, classificou a experiência como importante, a fim de se apropriar da linguagem, das temáticas e conhecer mais a Cáritas Brasileira.
Por Lidiane Santos/Assessoria de Comunicação do Regional Nordeste 2
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