Pousada da Hora fica em Enseada dos Corais, no Cabo (Foto: Bruno Fontes/TV Globo)
Os homens que executaram a tiros os três jovens, na madrugada desta quarta-feira (21), em uma pousada no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, se passaram por policiais. A afirmação foi feita pelo delegado Felipe Monteiro, chefe da Divisão Sul do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). “Eles bateram na porta e disseram que eram da polícia”, declarou.
Entre os jovens estavam dois petrolandenses: Érick Crystian (à esquerda) e Everton Martins (à direita). No centro, o outro rapaz assassinado, Lucas Araújo (Fotos: Reprodução Facebook)
Segundo o delegado, a principal linha de investigação é envolvimento das vítimas com tráfico de drogas na região de Enseada dos Corais, onde fica a Pousada da Hora, local do triplo homicídio. A polícia investiga se a hospedaria, no bairro de Nova Esperança, funcionaria como ponto de venda de entorpecentes.
Morreram no local Lucas Araújo Silva, Éverton Martins de Moura e um rapaz identificado como Érick. Todos tinham mais de 18 anos. Segundo a polícia, eles levaram vários tiros.
Morreram no local Lucas Araújo Silva, Éverton Martins de Moura e um rapaz identificado como Érick. Todos tinham mais de 18 anos. Segundo a polícia, eles levaram vários tiros.
Durante entrevista coletiva, o delegado Felipe Monteiro informou, ainda, que, poucas horas antes da execução houve uma troca de tiros. Os jovens assassinados estavam em um grupo que se envolveu em um confronto com rapazes que ocupavam outro quarto na mesma pousada.
“Os dois grupos estavam em quartos que ficam lado a lado. No primeiro momento, teve esse confronto. Depois, os homens que tinham fugido voltaram para matar os rapazes”, comentou o delegado.
Um dos jovens mortos, segundo a polícia, morava na pousada. Ele seria o elo com o grupo rival no tráfico de drogas.
“Os dois grupos estavam em quartos que ficam lado a lado. No primeiro momento, teve esse confronto. Depois, os homens que tinham fugido voltaram para matar os rapazes”, comentou o delegado.
Um dos jovens mortos, segundo a polícia, morava na pousada. Ele seria o elo com o grupo rival no tráfico de drogas.
“Ouvimos os depoimentos duas mulheres que estavam com os rapazes assassinados. Elas foram poupadas pelos assassinos e contaram que chegaram com duas das vítimas e encontraram com o rapaz que morava na pousada”, acrescentou o delegado.
Em depoimento na sede do DHPP, de acordo com o delegado, as testemunhas relataram que o rapaz que vivia na hospedaria teria saído do quarto em determinado momento e voltado com drogas.
O comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Carlos Ferraz informou que foi encontrada uma base de radiocomunicador em um dos quartos da pousada. Isso pode representar que o grupo usaria esse sistema para traficar drogas.
Durante a entrevista coletiva, nesta quarta, a Polícia Civil descartou, a princípio, a relação entre o triplo homicídio ocorrido nesta quarta, no Cabo, com a chacina registrada em São José da Coroa Grande, no Litoral Sul, no sábado (17). Cinco pessoas foram executadas. Dias antes, três homens já tinham sido mortos na cidade.
O comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Carlos Ferraz informou que foi encontrada uma base de radiocomunicador em um dos quartos da pousada. Isso pode representar que o grupo usaria esse sistema para traficar drogas.
Durante a entrevista coletiva, nesta quarta, a Polícia Civil descartou, a princípio, a relação entre o triplo homicídio ocorrido nesta quarta, no Cabo, com a chacina registrada em São José da Coroa Grande, no Litoral Sul, no sábado (17). Cinco pessoas foram executadas. Dias antes, três homens já tinham sido mortos na cidade.
G1 PE
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