Foto: Ricardo Stuckert
A decisão foi tomada em reunião no Palácio da Alvorada, na noite desta quinta-feira (15). A intervenção na segurança teve a anuência do governador Luiz Fernando Pezão.
A intervenção suspende qualquer alteração na Constituição, como, por exemplo, a PEC da Previdência que tinha votação marcada para a semana que vem.
Temer designou também o interventor. Será o General Walter Souza Braga Neto, do Comando Militar do Leste.
O Congresso será convocado para apreciar o decreto. Mas o presidente do Senado disse que ainda não há data definida para isso.
A reunião foi longa. Estavam no Palácio da Alvorada o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, os ministros Raul Jungmann, da Defesa, torquato Jardim, da Justiça, Sérgio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional, Henrique Meirelles, da Fazenda, Dyogo Oliveira do Planejamento e Moreira Franco, da secretaria geral da presidência. Além dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia e do senado, Eunício Oliveira.
Participantes da reunião relataram que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, foi, inicialmente, contrário a essa solução para a escala da violência no Rio. Mas depois foi convencido a aceitar a decisão já que o próprio governador estava de acordo.
O texto do decreto foi escrito durante o encontro. Eunício Oliveira disse que, até o fim da reunião, não ficou estabelecido o período que a intervenção vai durar.
TV Globo/G1
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