Macacos também são vítimas da febre amarela e aliados na detecção de surtos da doença.
AÇÕES DE PREVENÇÃO -Mesmo assim, desde fevereiro de 2017, a SES reforçou a vigilância para investigar, de imediato, qualquer suspeita de casos humanos ou da circulação viral da doença. Caso haja alguma suspeita ou confirmação, o Estado está preparado para realizar todas as medidas de bloqueio para prevenir outros casos e de assistência ao paciente.
Outras ações realizadas em Pernambuco (SES, SMS e parceiros) no âmbito da Saúde foram:parceria com órgãos ambientais e universidades para notificação e apoio na vigilância sentinela de Epizootias; Capacitação de infectologistas e outros profissionais de atenção no manejo clínico da doença, em parceria com a Sociedade de Infectologia; Elaboração de nota técnicas e execução de treinamentos (2 trimestre 2017) sobre as diretrizes de vigilância, vacinação e manejo dos pacientes; Capacitação dos profissionais das Geres e municípios quanto à prevenção, notificação/detecção e resposta (bloqueio e atenção) aos casos suspeitos.
Além disso, as equipes da SES-PE apoiaram o Ministério da Saúde nos seguintes eventos: Reunião Técnica para revisão do protocolo de investigação ecoepidemiológica da FA; Plano de Contingência para Resposta às Emergências em Saúde Pública para Febre Amarela (ambos em Porto Alegre, RS - Jul/2017) e Oficinas Macrorregionais de Treinamento em Vigilância Integrada da Febre Amarela (uma em Maceio-AL; outra em Cabreúva – SP; e um última em Palmas – TO - todas no último trimestre de 2017);
IMPLANTAÇÃO DA VIGILÂNCIA DOS PRIMATAS -Desde fevereiro de 2017 a SES-PE monitora, junto com as SMS, com apoio de autoridades ambientais, universidades e centros de pesquisas do Estado, mortes ou adoecimento de primatas não-humanos. O objetivo dessa atividade é detectar precocemente a circulação do vírus, ainda no ciclo enzoótico (entre vetores e primatas não humanos); desencadear, oportunamente, medidas de prevenção e de controle da febre amarela; evitar casos humanos e surtos de febre amarela. Todas as amostras são encaminhadas ao Laboratório de referência Nacional (Instituto Evandro Chagas).
Desde o ano passado, foram notificadas 36 ocorrências de mortes ou adoecimento de macacos, envolvendo 70 animais, em 26 municípios pernambucanos. Até o momento, nenhum resultado laboratorial foi positivo para a febre amarela.
CRITÉRIOS DE NOTIFICAÇÃO - De acordo com o Ministério da Saúde, para se enquadrar como caso suspeito para Febre Amarela, o paciente, além da febre e ter residência ou passado por área de risco, precisa apresentar icterícia e/ou manifestação hemorrágicas e não ser vacinado ou ter vacina status vacinal ignorado. A rede de Saúde de Pernambuco está sensível e capacitada para detectar a ocorrência de qualquer possível caso.
VACINA DE FEBRE AMARELA -Por não haver risco de transmissão da doença no Estado, o Ministério da Saúde considera Pernambuco como Área Sem Recomendação de Vacina (ASRV). Sendo assim, não há a necessidade de vacinação para seus residentes. A vacina só é indicada para aqueles que viajarão para as Áreas Com Recomendação de Vacina (ACRV) devido ao risco de transmissão.
A SES solicita encarecidamente à população que só procure os postos de saúde aqueles que realmente irão viajar para áreas de risco da Febre Amarela. Há relatos de pessoas que estão procurando os serviços desnecessariamente e até forjando os comprovantes de viagem. Se pessoas sem indicação procurarem a vacina, ela pode faltar para quem realmente necessita.
ESTOQUES DA VACINA -A Secretaria Estadual de Saúde ressalta que está abastecida da vacina contra febre amarela para o público que tem indicativo para o uso. Mensalmente, o MS envia cerca de 10 mil doses para Pernambuco - remessa que, por hora, supre a necessidade.
VACINA/ INFORMAÇÕES ADICIONAIS –Quem vive ou se desloca para as áreas de risco deve estar com as vacinas em dia. Apenas uma dose da vacina é suficiente para garantir imunidade e proteção ao longo da vida (desde abril do ano passado, o Ministério da Saúde passou a adotar a dose única). Efeitos secundários graves são extremamente raros. A vacina deve ser tomada pelo viajante em até 10 dias antes da partida.
Pessoas com mais de 60 anos só devem receber a vacina após avaliação cuidadosa de risco-benefício. A vacina contra a febre amarela não deve ser administrada em pessoas com doença febril aguda, cujo estado de saúde geral está comprometido; pessoas com histórico de hipersensibilidade a ovos de galinha e/ou seus derivados; mulheres grávidas, exceto aquelas com avaliação de alto risco de infecção e situações em que há recomendação expressa de autoridades de saúde. Também não deve ser administrada em pessoas severamente imunodeprimidas por doenças (por exemplo, câncer, AIDS etc.) ou medicamentos; crianças com menos de 6 meses de idade (consulte a bula do laboratório da vacina); pessoas de qualquer idade com uma doença relacionada ao timo.
São consideradas áreas de risco para a Febre Amarela diversas cidades dos seguintes estados:
Norte (toda a região): Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins,
Centro Oeste(toda a região): Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso,
Nordeste: Maranhão e parte da Bahia e do Piauí
Sudeste: Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e parte do Rio de Janeiro
Sul: parte dos estados do Paraná, do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
Anexos:
cs_013_18_panfleto_a5_febre_amarela-01.pdf
cs_013_18_panfleto_a5_febre_amarela-02.pdf
SES-PE
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