A decisão foi tomada pelo comandante-geral da Polícia Militar na Paraíba, Coronel Euller Chaves, através da portaria de número 11/2018. Segundo o comandante, o soldado “não congrega capacidade para permanecer integrando as fileiras da Polícia Militar”.
Com a decisão, o comando-geral da Polícia Militar determinou ainda comunicação do Sistema de Cadastramento de Armas Militares da Polícia Militar da Paraíba, para a retirada do porte de arma, e determinou ainda que o 13º Batalhão de Polícia Militar (13ºBPM) apreenda identidade, fardas e itens da Polícia Militar que ainda estejam com o soldado licenciado.
O caso ocorreu em 2015, quando o policial, que estava lotado no 14º batalhão da Polícia Militar em Sousa, no Sertão, teria enviado mensagens para a namorada pedindo para que ela o ajudasse a fazer sexo com duas filhas dela, de 4 e 14 anos. Nas mensagens, o homem pedia que a mulher dopasse as meninas para que ele pudesse ter relações sexuais com elas.
Segundo a defesa do policial, era tudo uma "estratégia" para terminar o relacionamento com a mãe das crianças. Já a namorada do policial alegou que não tinha intenção de deixar o ato ser concretizado e que estaria apenas “dando corda ao PM para ver até onde a conversa iria”. Um laudo pericial divulgado em outubro de 2015, cerca de um mês após as denúncias, confirmaram que o policial não havia estuprado as duas enteadas.
Por G1 PB
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