Com o ato, os manifestantes esperam denunciar o empenho da empresa não esclarecendo os fatos em torno do processo conduzido inicialmente na 13ª vara criminal federal da comarca de Curitiba, do juiz Sérgio Moro, e agora em segunda instância, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) com o julgamento marcado para esta quarta-feira (24), em Porto Alegre.
"A emissora teve sua atuação questionada em diversos momentos da história e influenciou os principais episódios politicos, sustentando com uma atuação parcial durante desenrolar do Golpe de 2016", denunciam em nota o movimento de ocupação apontando que uma pesquisa realizada na Universidade Federal do Rio de Janeiro, constatou que entre dezembro de 2015 e agosto de 2016 o Jornal Nacional dedicou quase 13 horas de noticias negativas sobre Lula e nenhuma hora de noticias favorável.
Entre os movimentos populares que participam do ato estão o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e Levante Popular da Juventude. "O judiciário do Moro não conseguiria sozinho condenar o Lula. Já tentaram várias manobras, mas o que sustenta a República de Curitiba e as inconstitucionalidades do processo é a Globo, que tem se empenhado para atacar Lula para que ele não concorra às eleições em 2018", afirma Luma Vitório do Levante.
O grupo também usa cartazes nomeando a "Rede Globo de Tribunal Federal da Injustiça" e lembra que a empresa de comunicação é acusada de sonegação fiscal e está sendo investigada no esquema de pagamento de propina para transmissão de jogos de futebol que levou a prisão do presidente da CBF, José Maria Marin, nos Estados Unidos.
Uma série de atos estão sendo programados ao longo desta semana em apoio a Lula que terá seu recurso de apelação julgado na quarta-feira (24), a partir das 8h30, pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre.
Sua defesa entrou com o processo para tentar derrubar a condenação do juiz Moro, em 1ª instância, de nove anos e seis meses de cadeia no caso Triplez. O curitibano alega que o ex-presidente é culpado por corrupção e lavagem de dinheiro recebendo o apartamento no Guarujá em troca de contratos que beneficiariam a OAS junto a Petrobras. Porém o apartamento nunca esteve em nome de Lula ou de algum membro de sua família e chegou a ser usado na negociação junto a credores da OAS como massa falida do braço da empresa em São Paulo.
Jornal GGN
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