Em nota, a PMPE informou que o “Carnaval exige esse esforço da corporação, face a grandeza do evento popular, tão procurado pelos brasileiros quanto estrangeiros que se deslocam para nosso País e em especial, a este Estado”.
O esquema de segurança para a festa, que envolve também policiais civis e bombeiros militares, costuma ser divulgado pela Secretaria de Defesa Social (SDS) a poucos dias dos maiores eventos, como o desfile do Galo da Madrugada. O efetivo da PM tem cerca de 19 mil pessoas.
A corporação ainda explicou que, num prazo máximo de 30 dias, após o período momesco, “concede férias regulamentares [aos policiais], dentro de um escalonamento, sem prejuízo para a sociedade”. Lembrou, ainda, que a cassação das férias ocorre todo ano, nesse período.
O efetivo também teve o período de descanso adiado de forma emergencial, por determinação da SDS, em parte do mês de dezembro de 2016 e em todo o mês de janeiro de 2017. Na época, o argumento foi a necessidade de reforçar a segurança, uma vez que parte dos PMs havia aderido a uma operação padrão que comprometeu o policiamento nas ruas.
As Forças Armadas chegaram a ser chamadas, dentro de uma ação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), e auxiliaram a segurança pública entre 10 de dezembro e 3 de janeiro. Como o Carnaval veio imediatamente após o período da suspensão, o descanso para policiais que tinham sido afetados foi concedido a partir de 2 de março.
Folha de Pernambuco
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