Dados do Ministério do Desenvolvimento Social disponibilizados para a Gazeta de Alagoas revelam que dos 5.111 beneficiários alagoanos que foram convocados para perícia, 75,7% tiveram o benefício cortado. Na prática, significa dizer que 7 em cada 10 beneficiários do INSS que foram revisar o benefício voltaram sem ele.
Outros 617 contribuintes não compareceram à perícia, o que acarretou também no cancelamento. De acordo com o ministério, a economia anual estimada aos cofres públicos com estes cortes é de R$ 58,4 milhões.
De acordo com os dados do ministério, as perícias de revisão converteram 1.147 benefícios em aposentadoria por invalidez. Outros 11 foram convertidos em auxílio-acidente e 8, em aposentadoria por invalidez com acréscimo de 25% no valor do benefício. Além disso, outras 71 pessoas saíram da perícia encaminhadas para reabilitação profissional.
O pente-fino nos benefícios do INSS começou em agosto de 2016 e foi anunciado como um mecanismo de economia para “tampar ralos que estão abertos”, de forma que venha a eliminar pagamentos a pessoas que não têm direito a receber benefício.
A consulta de revisão é obrigatória e atesta se permanece ou não a condição que impede o beneficiário de trabalhar. Já no caso da aposentadoria por invalidez, deve passar pela revisão quem tem menos de 60 anos de idade e está há dois anos ou mais sem passar por perícia.
Ficam de fora pessoas com mais de 60 anos e quem tiver 55 anos e receber o benefício há pelo menos 15 anos.
Por: Gazeta de Alagoas
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