Polarização política a partir da propagação de discursos anticorrupção e anticomunismo; mobilizações seletivas e manipuladas contra mobilizações populares criminalizadas; destituição de um governo eleito democraticamente, sem motivos legais para tal; tomada do poder por alguém que não foi eleito diretamente pelo voto popular; cassação de direitos políticos de lideranças populares de esquerda... Parece que iniciamos a nota descrevendo o atual cenário brasileiro, mas se trata do cenário político do golpe militar de 1964 que durou 21 anos. Onde começam e terminam as semelhanças?
Dilma, com mais de 54 milhões de votos, destituída do governo por crimes não comprovados em um golpe midiático/parlamentar, assumido em áudio por um dos muitos articuladores: “Botar o Michel num grande pacto nacional com o supremo, com tudo...”, afirmava o senador Jucá Machado.
Iniciam, então, profundas reformas a atingir diretamente conquistas sociais importantes das trabalhadoras e trabalhadores desse país a atender interesses de uma minoria que detém o poder financeiro da nação.
Pesquisas apontam o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva a despontar em primeiro lugar em todos os cenários apresentados. A reação não tarda. Com a mesma rapidez que montaram, encenaram e realizaram o “rito do impeachment”, condenam Lula a 12 anos de prisão em regime fechado e inelegibilidade, pela suposta posse de um imóvel sem escritura em seu nome.
Dilma e Lula, agora, entram para as mesmas páginas e capítulos da história que João Goulart, José Mujica, Nelson Mandela, Mahatma Gandhi e tantos outros que optaram por defender um projeto político que soa afrontar os privilégios de poucos. Perseguição política travestida de moral e justiça.
Assim como em 64, a vontade popular é esmagada pela vontade dos que, nas sombras, detêm e manipulam o poder e, mais uma vez, as leis, constituição e democracia entram numa instabilidade sem precedentes. A partir de agora qualquer um que ousar sair em defesa da soberania nacional e de um governo de base popular corre os mesmos riscos de perseguição, condenação e punição.
Conhecer a própria história para evitar sua repetição, defender a democracia em todas as instâncias e nas ruas deve ser não apenas o dever do Partido dos Trabalhadores de Petrolândia, sertão de Pernambuco, mas de todos e todas que lutam por justiça e igualdade social.
Essa luta não encerra aqui e não tem data para terminar. Essa luta não começa em dia de eleição, tampouco se resume ao processo de votar.
Ontem (24 de Janeiro de 2018) lemos, mais uma vez, um triste capítulo de nossa história. A partir de agora é iniciar uma nova grande marcha pela reescrita da história onde, enfim, a soberania nacional e o poder popular sejam protagonistas.
Pela anulação do impeachment de Dilma Rousseff, pelo direito de Lula ser candidato, em defesa da democracia assumiremos a parte que nos cabe nesse latifúndio, nessa batalha.
Pernambuco, 25 de janeiro de 2018,
Daniel Filho, presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores de Petrolândia
Dilma, com mais de 54 milhões de votos, destituída do governo por crimes não comprovados em um golpe midiático/parlamentar, assumido em áudio por um dos muitos articuladores: “Botar o Michel num grande pacto nacional com o supremo, com tudo...”, afirmava o senador Jucá Machado.
Iniciam, então, profundas reformas a atingir diretamente conquistas sociais importantes das trabalhadoras e trabalhadores desse país a atender interesses de uma minoria que detém o poder financeiro da nação.
Pesquisas apontam o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva a despontar em primeiro lugar em todos os cenários apresentados. A reação não tarda. Com a mesma rapidez que montaram, encenaram e realizaram o “rito do impeachment”, condenam Lula a 12 anos de prisão em regime fechado e inelegibilidade, pela suposta posse de um imóvel sem escritura em seu nome.
Dilma e Lula, agora, entram para as mesmas páginas e capítulos da história que João Goulart, José Mujica, Nelson Mandela, Mahatma Gandhi e tantos outros que optaram por defender um projeto político que soa afrontar os privilégios de poucos. Perseguição política travestida de moral e justiça.
Assim como em 64, a vontade popular é esmagada pela vontade dos que, nas sombras, detêm e manipulam o poder e, mais uma vez, as leis, constituição e democracia entram numa instabilidade sem precedentes. A partir de agora qualquer um que ousar sair em defesa da soberania nacional e de um governo de base popular corre os mesmos riscos de perseguição, condenação e punição.
Conhecer a própria história para evitar sua repetição, defender a democracia em todas as instâncias e nas ruas deve ser não apenas o dever do Partido dos Trabalhadores de Petrolândia, sertão de Pernambuco, mas de todos e todas que lutam por justiça e igualdade social.
Essa luta não encerra aqui e não tem data para terminar. Essa luta não começa em dia de eleição, tampouco se resume ao processo de votar.
Ontem (24 de Janeiro de 2018) lemos, mais uma vez, um triste capítulo de nossa história. A partir de agora é iniciar uma nova grande marcha pela reescrita da história onde, enfim, a soberania nacional e o poder popular sejam protagonistas.
Pela anulação do impeachment de Dilma Rousseff, pelo direito de Lula ser candidato, em defesa da democracia assumiremos a parte que nos cabe nesse latifúndio, nessa batalha.
Pernambuco, 25 de janeiro de 2018,
Daniel Filho, presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores de Petrolândia
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