Para a parlamentar, a Revolução Pernambucana de 1817 teve mais importância para o Brasil do que a Inconfidência Mineira, que é lembrada com um feriado nacional (Foto: Henrique Genecy/Alepe)
O dia em que a deflagração da Revolução Pernambucana de 1817 completou 200 anos foi registrado pela deputada Terezinha Nunes (PSDB), na Reunião Plenária desta segunda (6). A parlamentar defendeu que o movimento seja lembrado por meio de um feriado. A Lei Estadual nº 13.386/2007, de autoria da tucana, definiu 6 de março como Data Magna do Estado, mas a comemoração foi transferida para o primeiro domingo de março pela Lei nº 13.835/2009, de autoria de Antônio Moraes (PSDB) e do ex-deputado Ciro Coelho.
“Há exatos 200 anos, começou a única revolução brasileira digna deste nome. Ela foi democrática, republicana, independentista e abolicionista”, relatou a parlamentar. Vários pontos da história do movimento, abordados em matéria especial do Tribuna Parlamentar deste mês, foram relembrados pela deputada. “Depois de 1817, este Estado passou a ser conhecido nacionalmente pela liderança nas lutas sociais e como berço de grandes homens públicos, independente da posição ideológica que possuam”, considerou.
Segundo a deputada, o movimento de 1817 teve mais importância para o País do que a Inconfidência Mineira, que é lembrada com um feriado nacional. “Nós deveríamos lembrar a data com um feriado estadual, pelo menos”, propôs Terezinha Nunes. A sugestão de efetivar a Data Magna como feriado no dia 6 de março foi apoiada por Teresa Leitão (PT) e Isaltino Nascimento (PSB).