segunda-feira, dezembro 11, 2017

Professora de 48 anos é morta por adolescente de 17 com quem já namorou, em Águas Lindas de Goiás


Um adolescente de 17 anos foi apreendido suspeito de matar a facadas a ex-namorada, a professora Sidiney Rodrigues Carneiro, de 48 anos, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. De acordo com a Polícia Militar, testemunhas disseram que o menor invadiu a casa da vítima e a matou com mais de 10 golpes de faca.

O assessor de comunicação da PM, o tenente-coronel Marcelo Granja, informou ao G1 que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas quando chegou ao local constatou a morte de Sidiney.

O crime ocorreu no sábado (9), no Setor 4 de Águas Lindas de Goiás. Segundo Granja, o adolescente arrombou a porta, mandou algumas pessoas que estavam com a vítima na casa irem para o quarto e levou Sidiney até a cozinha, onde ela foi assassinada.

O menor foi apreendido horas depois, enquanto caminhava no Setor 2 da cidade, e, conforme a PM, confessou ter matado a mulher. Junto com ele foram apreendidos um notebook e uma arma de fabricação caseira. Testemunhas disseram à polícia que os dois tiveram um breve relacionamento e tinham terminado há alguns meses.

O G1 entrou em contato com a delegacia da Polícia Civil de Águas Lindas de Goiás, que informou que o caso foi registrado e é investigado pela corporação.

Luto

Sidiney era professora na rede municipal de educação de Águas Lindas de Goiás. Em sua página na rede social, ex-alunos e colegas de trabalho manifestaram homenagens. No último dia 29 de novembro, a mulher havia anunciado que seria bisavó. No post foram feitos comentários falando sobre como era ela como profissional, e atacando o suspeito.

“Você teve muitas qualidades. Deus te receba de braços abertos. Luto”, escreveu uma amiga da vítima.

Em outro comentário, um usuário chama o adolescente suspeito de mata-la de “frio” e covarde”. “Pois é, e foi assassinada pelo seu amásio de 17 anos, assassino frio e covarde que tirou a vida dessa professora”, manifestou no perfil da professora.

O G1 não conseguiu localizar a defesa do adolescente.

G1 GO

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