"Subo nessa tribuna pela primeira vez e pela última vez. Não por morte. Porque estou abandonando vida pública", afirmou o parlamentar (Foto: Alexandra Martins/Câmara)
Em rápida fala, ele disse que vai abandonar a vida política por ter se decepcionado com o trabalho parlamentar. Em agosto passado, ele anunciou sua intenção de deixar a política.
“Subo nessa tribuna pela primeira vez e pela última vez. Não por morte. Porque estou abandonando vida pública. (…) Saio decepcionado mesmo”, declarou Tiririca.
Ele afirmou que, após o segundo mandato, percebeu que “não dá para fazer muita coisa”. “Costumo dizer que parlamentar trabalha muito e produz pouco”, disse, elencando “mordomias” que parlamentares têm direito, como um salário líquido de R$ 23 mil.
Em entrevista ao Estadão/Broadcast em 4 de agosto, Tirica já tinha dito que estava propenso a encerrar a carreira parlamentar em 2018, quando acaba o seu segundo mandato, por estar desiludido com a política.
Na entrevista, ele criticou o Congresso Nacional e que não tem “jogo de cintura” exigido para ser político. “Não vai mudar. O sistema é esse. É toma lá, dá cá”, afirmou.
Tiririca disputou o primeiro mandato em 2010, quando foi o deputado mais votado do País, com 1,3 milhão de votos. À época, usou o slogan “pior que está não fica”. Em 2014, foi reeleito com 1,016 milhão de votos. No segundo mandato, ele votou tanto a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) quanto a favor das duas denúncias contra o presidente Michel Temer.
Exame
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