“Remís foi ao encontro da morte”, diz chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Joselito Amaral
“Vai uma alerta para as mulheres, quando uma mulher comparece a uma delegacia, presta uma queixa e é decretado o afastamento, em hipótese alguma ela deve se aproximar do autor ainda que o autor não tenha sido notificado como foi o caso. Essa precaução deve ser adotada porque ela foi ao encontro da morte, infelizmente”, alertou Joselito.
O pedreiro Paulo César não chegou a ser notificado da medida protetiva porque não foi encontrado pela Justiça na época, mas o delegado ressaltou que Remís tinha ciência. “Ela tinha ciência, eu tenho o requerimento dela. Ela tinha ciência de que o pedido dela fora acatado. A medida de afastamento era para que ele não se aproxime dela, mas se encontraram no dia 15”, disse o delegado.
“Ela tinha ciência de que o pedido dela fora acatado. Isso é um fato relevante, que deve ser retratado para que as mulheres, em uma situação dessas onde ela tem a ciência de que o afastamento foi decretado, não vá ao encontro. Se ele convidou e ela foi, ela foi ao encontro da morte”, reiterou.
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