Presidente da CNARTS, Isabel Gonçalves, e deputado federal Arnaldo Jordy (Foto: Divulgação/CNARTS)
Artesãos criticam ausência de políticas públicas para o setor. A Comissão de Cultura da Câmara de Deputados realizou audiência pública na última quarta-feira (6) para discutir a situação dos artesãos no Brasil. A atividade reúne mais de oito milhões de trabalhadores e é responsável por quase 3 por cento do PIB.
Mas, apesar de sua importância o setor não recebe a atenção necessária por parte do governo, explicou a representante da Confederação Nacional dos Artesãos (CNARTS), Isabel Bezerra. Para ela, é preciso regulamentar a Lei 13.180/15, que define a profissão para que políticas públicas possam ser implementadas para o setor.
"O artesanato está dentro de um programa, dentro da Secretaria de Micro e Pequena Empresa, onde não é prioridade, mas sim a micro e pequena empresa. O recurso aportado para as ações do artesanato com foco no trabalhador artesão é quase inexiste", criticou.
Para o autor do requerimento para o debate, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), é preciso estimular e garantir segurança para que os artesãos continuem contribuindo com a economia do país.
"Para construir políticas públicas de valorização dessa atividade que sem nenhum tipo de apoio institucional, sem nenhum tipo de programa, sem visão estratégica, é um setor que movimenta cerca de R$ 50 bilhões e mobiliza muita gente", defendeu.
Segundo a legislação vigente, a profissão de artesão é exercida predominantemente com as mãos, podendo contar com o auxílio de ferramentas ou outros equipamentos desde que sejam para assegurar a qualidade ou garantir a segurança.
Agência Câmara Notícias
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