“De janeiro a abril, chove, em média, 302 milímetros. Essa é a média histórica e significa 60% do que chove na região no ano todo. Mas a expectativa para 2018 é uma chuva abaixo da média, em torno de 20% a menos”, pontuou ao estimar que deverá chover, ao todo, 240 milímetros no período citado.
A quantidade de chuva também vai depender do sistema meteorológico La Niña, que não tem tanta influência nas precipitações como o El Niño, mas, mesmo assim, ainda exerce algum impacto no clima.
“Tudo vai depender das condições do Oceano Atlântico Sul, que estão desfavoráveis. Ele deveria estar mais quente para a água evaporar. Quanto mais frio, menos evapora e, por consequência, menos chuva. A La Niña ajuda a entrar essa umidade no continente”, completou o meteorologista.
Litoral
De acordo com Pereira, o litoral pernambucano não sentirá grandes mudanças neste verão. A chuva acontece, em sua maioria, nas madrugadas e em dias isolados. Ou seja, os dias de sol estão garantidos nas praias do estado.
“Não vamos notar muita diferença. Para quem está no litoral, essa mudança não é tão significativa. Vamos continuar com chuvas fracas de verão e muito sol”, concluiu o meteorologista, lembrando, ainda, que esta quinta-feira (21) é o dia com maior quantidade de luz do ano.
G1 PE
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