Em outubro, foi liberada a primeira leva de saques, para idosos com mais de 70 anos. A média autorizada por pessoa foi de R$ 1.200. Apesar de todas as facilidades criadas pela Caixa Econômica Federal, para o PIS, e do Banco do Brasil, para o Pasep, a procura ficou aquém do esperado. O governo apostava em uma corrida semelhante à verificada nos saques das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
O governo acredita que, com mais divulgação, a procura pelo PIS e pelo Pasep vai aumentar. É importante ressaltar que, mesmo no caso de pessoas que já morreram, é possível sacar os recursos. Para isso, basta que os familiares apresentem a documentação necessária. É importante que os recursos disponíveis sejam despejados na economia.
Dicas importantes
Até 14 de novembro, 417 mil aposentados, com cadastros atualizados e com contas na Caixa e no BB, foram beneficiados por meio de depósitos automáticos, totalizando R$ 446 milhões. Segundo o Ministério do Planejamento, caso um cotista do PIS e do Pasep que tenha conta no BB ou na Caixa, mas não recebeu o crédito, a recomendação é procurar os canais de atendimento dos bancos. Muitos dos cadastros, por serem antigos, estão desatualizados – sem o CPF, por exemplo –, o que impede o depósito automático. Na rede bancária, regularizando os dados cadastrais, o saque é feito tranquilamente.
No total, até 15 de novembro, 693 mil cotistas com mais de 70 anos receberam R$ 764 milhões do PIS e do PASEP. As estimativas apontam que mais de R$ 9 bilhões pertencentes a pessoas com mais de 70 anos, ou seus herdeiros no caso de falecimento, podem ser sacados. O Planejamento informa que o saque para o público com 70 anos ou mais, liberado em outubro, continuará sendo feito regularmente.
No caso dos cotistas que não puderem comparecer às agências bancárias, por motivo de saúde, o saque poderá ser realizado por procurador portando a devida documentação do cotista. Para os brasileiros mais novos, a sugestão é consultar os canais de atendimento do Banco do Brasil e da Caixa para ver se seus pais ou avós não têm recursos que podem ser sacados, inclusive, por herdeiros de cotistas falecidos.
Correio Braziliense
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