sexta-feira, novembro 03, 2017

Compensação ambiental da Interligação Elétrica Garanhuns S.A. garante R$ 331 mil para investimento na APA Aldeia-Beberibe


APA Aldeia-Beberibe: Recursos serão aplicados em projeto de formação em Educação Ambiental, envolvendo moradores, com foco na restauração florestal (Foto: CPRH/Divulgação)

Termo de compromisso assinado na última terça-feira (31) entre o Governo de Pernambuco, por meio da a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), e a Interligação Elétrica Garanhuns S.A. fixa o investimento de R$ 331.292,22 em ação de Educação Ambiental na Área de Proteção Ambiental (APA) Aldeia-Beberibe, com execução de novembro deste ano a outubro de 2018. Os recursos são provenientes de compensação ambiental e o projeto a ser desenvolvido envolverá moradores da área, com foco em restauração florestal e recomposição de mata ciliar.

A APA Aldeia-Beberibe compreende uma área de mais de 31 mil hectares, em parte dos municípios de Recife, Paulista, Abreu e Lima, Camaragibe, Paudalho, São Lourenço da Mata, Igarassu e Araçoiaba, na Região Metropolitana e Mata Norte do Estado. É uma Unidade de Conservação de uso sustentável e receberá esse investimento como compensação à instalação de uma linha de transmissão de 222 quilômetros (LT 500kV Garanhuns – Pau Ferro), da Interligação Elétrica Garanhuns.


O próprio empreendedor será responsável pela execução do projeto “Formação em Educação Ambiental e Recomposição de Matas Ciliares na APA Aldeia-Beberibe”, sob a supervisão da CPRH e do Conselho Gestor da APA. São várias as atividades definidas para o cumprimento da compensação ambiental exigida, todas envolvendo moradores, dente elas: curso de Formação de Agentes Populares em EA, capacitação voltada para restauração florestal, recomposição de matas ciliares e construção de um viveiro de mudas florestais.

Ainda de acordo com o plano de trabalho, o viveiro de mudas florestais ficará como legado do projeto e poderá ser o marco inicial das ações de implementação de corredores ecológicos na APA, atualmente em estudos. Será construído em parceria com a Prefeitura de Camaragibe, que fornecerá o espaço e infraestrutura de água e energia, funcionando como viveiro-escola para novas iniciativas de Educação Ambiental no território. E as mudas que serão produzidas durante o processo serão utilizadas na recomposição das matas ciliares previstas.

O trabalho começará a ser desenvolvido em novembro e contemplará duas etapas. A primeira será voltada para capacitação teórica de 50 moradores dos municípios que compõem a APA, com curso que abordará temas relacionados à produção de mudas e cadeia produtiva da restauração florestal. A segunda etapa será toda dedicada à prática, que envolverá desde a produção às aulas no viveiro-escola e as ações de recomposição.

Núcleo de Comunicação Social e Educação Ambiental - NCSEA
Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

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