O concurso do TJPE é alvo de polêmica desde a primeira segunda-feira pós prova, quando candidatos denunciaram ter presenciado falhas na fiscalização e o descumprimento de itens do edital
Apesar de o certame ter ocorrido no Recife e em outras regiões do Estado, as investigações vinham acontecendo em João Pessoa pelo fato de lá ter sido descoberta uma organização criminosa que comercializava gabaritos de provas para ingresso em órgãos públicos. Até agora, suspeita-se que três integrantes dessa quadrilha, pelo menos um deles morador de Pernambuco, chegaram a se inscrever na seleção. Nenhum foi preso.
As investigações avançaram com a descoberta de mensagens trocadas pelo WhatsApp entre janeiro e março deste ano e que indicaram a intenção dos suspeitos de fraudar o concurso. Nas conversas, divulgadas pela Polícia Civil da Paraíba e publicadas no Portal FolhaPE, um homem identificado como Thiago Leão aparece se comunicando com Flávio Luciano Nascimento Borges, apontado como um dos líderes da organização criminosa. Em um trecho, um deles aparece dizendo que o cúmplice pode conseguir 40 interessados em pagar pelas respostas das provas, e o interlocutor afirma que vai "trabalhar para isso" e que precisa "comprar mais equipamentos", provavelmente, pontos eletrônicos.
Folha de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.