Por Fernando Batista
“Deus reuniu todas as águas e chamou-as de mar; reuniu todas as graças e chamou-as Maria”, escreveu poeticamente São Luis Maria Grignion de Montfort em seu célebre “Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem”.
De fato, ao encarnar-se o Verbo de Deus em seu seio virginal, Maria recebeu com o Autor da Graça tudo o que a Ele pertencia. Desta maneira, tornou-se a Virgem detentora de todos os dons espirituais em sua plenitude, por gerar dentro de si a suprema causa destes mesmos dons.
No dia em que se celebra o tricentenário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida queria dizer-lhes, primeiramente, o seguinte. É de Maria que aprendemos a emergir. O sinal de sua aparição há 300 anos ainda hoje nos quer ensinar.
Quantas dificuldades na vida de cada um, mas, por maiores que possam parecer, Deus nunca deixa que sejamos submergidos frente ao desânimo e dificuldades que se nos apresentam.
A segunda coisa: Em meio as dificuldades Deus atua e surpreende. A história do Santuário de Aparecida serve de exemplo. Três pescadores depois de um dia inteiro sem conseguir apanhar peixes, nas águas do rio Paraíba encontram algo inesperado: uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Quem poderia imaginar que um lugar de uma pesca infrutífera tornar-se-ia lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos da mesma Mãe?
Deus sempre nos surpreende, Ele sempre nos reserva o melhor, mas pede apenas que acolhamos as suas surpresas e escutemos os conselhos de Maria, Ela nos aponta o seu Filho. Agora Ela nos pede: “Fazei o que Ele vos disser”.
“Dai-nos a benção, ò Mãe querida, Nossa Senhora Aparecida!”
Fernando Batista é Educador Social
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