A reportagem é de Alison Satake, publicada por Lousiana State University, editada e traduzida por Henrique Cortez e reproduzida por EcoDebate, 09-10-2017.
Menhaden constituiu cerca de metade da pesca de peixe do Atlântico e do Golfo do México, num valor estimado em, aproximadamente, US$ 129 milhões em 2013. São espécies costeiras que se reproduzem no oceano e se mudam para estuários onde os peixes jovens crescem de um até dois anos de idade. A temperatura da superfície do ar e do mar na costa atlântica e no Golfo do México aumentou constantemente, especialmente nos estuários, onde a troca de calor ocorre de forma eficiente entre o ar e o mar. Os menhaden adultos retornam para o oceano onde são pescados com redes de cerco.
Menhaden é uma importante fonte de alimento para aves, focas, baleias e outros animais. Portanto, as consequências do encolhimento de Menhaden, no tamanho do corpo, se estendem por toda a cadeia alimentar.
Turner calculou as mudanças de peso e comprimento desses peixes usando dados coletados pelo National Marine Fisheries Service. De 1955 a 2008, cerca de 495,000 menhaden do Atlântico foram coletados pela agência. De 1964 a 2010, foram coletados cerca de 510 mil menhaden do Golfo do México. Os dados mostram um declínio no peso e comprimento anual entre os peixes de 3, 4 e 5 anos de idade. Por exemplo, um peixe de 4 anos capturado em 2010 pesou 11 por cento menos do que um peixe de 4 anos capturado em 1987.
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