No acordo, a legenda se comprometeu a não pedir os mandatos dos parlamentares, porém não pode se comprometer com os possíveis pedidos dos suplentes. Apesar de a dissidência ser mais ampla, nenhum outro parlamentar está na mira do Conselho de Ética ou anunciou que deixaria a sigla, embora alguns deles estejam negociando migração para outros partidos. O DEM e o PMDB devem ser o destino de alguns dissidentes.
Estes parlamentares insatisfeitos acirraram ainda mais a relação entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o núcleo duro do Palácio do Planalto, do PMDB. O parlamentar reclamou que peemedebistas estariam descumprindo acordos e atropelando articulações do DEM com alguns quadros do PSB. O maior exemplo é o do senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE), pai do ministro Fernando Filho, que estava negociando com o DEM, mas filiou-se ao PMDB, a partir de articulação da cúpula, e gerou desgaste na relação entre os dois partidos.
Fernando Filho, no entanto, faz sinalizações dúbias quanto ao seu destino. Flerta com as duas legendas, mas a situação do PMDB de Pernambuco, com a filiação do pai, pode não ser atrativa para as pretensões eleitorais. O partido se uniu contra o novo peemedebista e reiterou apoio ao governador Paulo Câmara (PSB), de quem os Coelho agora são oposição. Por outro lado, o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), segue acenando para o grupo.
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