Em 2018, o Fórum Mundial da Água terá como tema “Compartilhando Água”. O evento será realizado entre 18 e 23 de março no Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.
Outro objetivo da Oficina é permitir que a Agência e o Fórum Cidadão do 8º Fórum Mundial da Água possam formular um conjunto de propostas que permitam construir uma agenda de água e gênero para a gestão das águas no Brasil, inspirada também em experiências internacionais. O evento recebe participantes de diversos países latino-americanos, como: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Nicarágua, Panamá e Peru.
Durante a Oficina estão sendo discutidos os passos que devem ser seguidos pela ANA e pelo SINGREH para contemplar o princípio de Dublin – que trata do papel significativo da mulher na provisão, no gerenciamento e na salvaguarda – na Política Nacional de Recursos Hídricos. Também está em pauta a construção da agenda de água e gênero para a gestão de recursos hídricos tanto no Brasil quanto na América Latina como um todo.
Em 25 de outubro, a diretora da Área de Planejamento da ANA, Gisela Forattini abriu o evento. No primeiro dia também aconteceram três apresentações. A holandesa Alice Bouman-Dentener, da empresa DiploriA Soluções em Desenvolvimento Sustentável e integrante do GWP, falou sobre água e gênero no mundo. Com foco na realidade sul-americana a respeito do tema, Aldo Palacios, dirigente do GWP América do Sul, também fez apresentação. Daniela Nogueira, professora da Universidade de Brasília (UnB), abordou a questão da água e gênero no Brasil.
Nesta quinta-feira acontecem três sessões temáticas sobre aprendizados e oportunidades na temática de água e gênero. A primeira considera a realidade de bacias amazônicas; a segunda trata da escassez e comunidades rurais; e a terceira discute indústria, poluição e resíduos. No fechamento do segundo dia da programação, estará em pauta a questão dos cenários para construção de uma proposta de água e gênero para a Política Nacional de Recursos Hídricos: ANA e Comissão do Fórum Cidadão do Fórum Mundial da Água.
Nesta sexta-feira, 27 de outubro, haverá um debate sobre a construção de uma proposta de água e gênero para o Brasil. Na sequência serão apresentados os resultados e recomendações decorrentes das discussões da Oficina. Por fim, está prevista a elaboração de uma proposta de água e gênero para o Fórum Cidadão.
Água e gênero na ANA
Internamente a Agência Nacional de Águas instituiu o Comitê Pró-Equidade de Gênero (CPEG) por meio da Portaria ANA nº 326, de 22 de dezembro de 2016. Cabe ao grupo acompanhar e subsidiar a avaliação e o cumprimento dos objetivos, metas, prioridades e ações definidos no Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM) dentro da instituição. Além disso, o grupo trabalha para erradicar desigualdades de gênero e formular estratégias em prol da equidade de gênero nas esferas internas da ANA.
Recentemente, entre 4 e 5 de setembro, a ANA realizou o curso presencial Água e Gênero, cujo objetivo foi sensibilizar profissionais do setor de recursos hídricos sobre as assimetrias de gênero no que diz respeito à água.
Fórum Mundial da Água 2018
Em 2018, o Fórum Mundial da Água terá como tema “Compartilhando Água”. O evento será realizado entre 18 e 23 de março no Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. A organização do 8º Fórum é realizada pelo governo federal (sendo a ANA uma das organizadoras), pelo Governo de Brasília e pelo Conselho Mundial da Água.
Realizado pelo Conselho Mundial da Água e o país anfitrião, sob a coordenação do governo da cidade-sede, o Fórum Mundial da Água ocorre a cada três anos com o objetivo de aumentar a importância da água na agenda política dos governos, aprofundar discussões, trocar experiências para os atuais desafios e formular propostas concretas para o setor. As edições anteriores aconteceram em Marraquexe, Marrocos (1997); Haia, Holanda (2000); Quioto, Shiga e Osaka, Japão (2003); Cidade do México, México (2006); Istambul, Turquia (2009); Marselha, França (2012); e Daegu e Gyeongbuk, Coreia do Sul (2015).
Texto:Raylton Alves - ASCOM/ANA
Foto: Raylton Alves / Banco de Imagens ANA
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