Até o momento, seis das 19 pessoas apontadas na relação já foram assassinadas, quatro delas entre agosto de 2016 e janeiro de 2017.
O último crime havia sido registrado em março deste ano. O ex-presidiário Urrobson Lima dos Santos, conhecido como Chuchu, de 24 anos, era natural de Chã Grande, no Agreste, mas foi morto em Amaraji, na Zona da Mata do estado, onde estaria escondido. Ele foi assassinado quando seguia para um restaurante no centro da cidade na companhia de um amigo. O homem, identificado como Cido José do Nascimento, também foi morto, mas não estava na lista. Seis disparos praticados por um desconhecido atingiram as cabeças das vítimas. O suspeito fugiu do local e não foi preso.
Na ocasião, o delegado Halysson Pontes, responsável pelo caso, disse que as pessoas apontadas na lista têm suspeita de envolvimento com roubos, furtos e tráfico de drogas. No início de fevereiro, o papel foi afixado no muro do cemitério público de Chã Grande, aterrorizando os moradores. Após a divulgação da lista pelas redes sociais, o terror aumentou. Além dos nomes das vítimas, o autor do texto escreveu ainda a caneta e com erros de português "o cão está esperando" e "vai tudinho pro inferno ligerim demai (sic)",além do número 666, em alusão ao que seria "número da besta".
Diário de Pernambuco
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