Projeto de Leitura Zé do Livro leva alunos dos ensinos infantil e fundamental a lerem livros e criarem histórias, que serão publicadas em novembro.
Com o objetivo de estimular a prática da leitura e desenvolver a capacidade criativa das crianças, o Sesc Ler Bodocó, no Sertão de Pernambuco, realiza, neste semestre, o Projeto de Leitura Zé do Livro. Pela iniciativa, depois de lerem histórias de literatura infantil, alunos dos Ensinos Infantil e Fundamental vão fazer uma apresentação para os colegas de sala e escrever um livro em conjunto, inspirados no que leram com a família em casa. A ação também está sendo realizada nas turmas da EJA (Educação de Jovens e Adultos), que este ano estão estudando a vida e a obra de Luiz Gonzaga (1912-1989).
De acordo com o projeto, a cada três dias, um estudante é sorteado e recebe um kit com um boneco, chamado Zé do Livro, uma mochila, um livro de literatura infantil e um diário, no qual a criança relata as suas experiências com a leitura e escreve uma história que pode ser de criação livre ou baseada na obra que tinha lido. “O mascote, o boneco Zé do Livro, faz toda a diferença porque as crianças se apaixonam por ele e as famílias também. Muitos dos familiares das crianças passaram a ler movidos pelo entusiasmo que as crianças demonstram com a leitura dentro de casa”, relata a coordenadora de Educação Infantil e Ensino Fundamental do Sesc Pernambuco, Risonete Assis de Lima.
Após passar dois dias com o material em casa, o aluno leva o kit para a escola e apresenta para os colegas de classe o livro que leu e as impressões que teve daquela história, além de contar a própria narrativa que criou. “A gente tem um microfone e a criança vai para a frente da sala e faz a leitura para os colegas”, conta a gerente do Sesc Ler Bodocó, Andrea Pedroza. “Após as leituras, eles realizam atividades relacionadas à história do dia: caça-palavras, ilustrações, palavras cruzadas e adivinhas”, complementa.
Já os alunos da EJA não levam o boneco, mas recebem o kit com um material de leitura sobre Luiz Gonzaga. “No caso da EJA, os alunos levam para casa letras das músicas e textos que contam a vida dele. Depois, eles têm que produzir um cordel ou paródias das canções e apresentar para a turma”, explica a professora de Educação de Jovens e Adultos Valneide Fernandes Maia. Depois que todos os alunos concluírem as atividades, as histórias serão reunidas em um livro por turma, com lançamento previsto para novembro na própria unidade.
Dupla Comunicação
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