Os 40 novos trabalhadores se juntam aos 46 reeducandos que já estão atuando no órgão, realizando atividades nas secretarias de Saúde, Defesa Civil, Cultura, Esportes, Serviços Públicos e de Patrimônio. A ocupação envolve restauração de patrimônios com a manutenção hidráulica, elétrica e limpeza, além da limpeza urbana (praças, ruas).
Os reeducandos recebem um salário mínimo (R$ 937), passagens de ida e volta ao local de trabalho e alimentação, além de remição de pena de um dia para cada três trabalhados. Todos são monitorados por tornozeleiras eletrônicas e retornam à penitenciária para dormir. "São parcerias que têm enriquecido a vida dos detentos do sistema prisional de Pernambuco com horas de trabalho, motivando-os e evitando o ócio, que é uma porta de entrada para reincidências", destaca o secretário-executivo de Ressocialização, Cícero Rodrigues.
Cerca de 1.900 privados de liberdade trabalham no regime fechado e semiaberto, sendo 400 no semiaberto. Atividades como padeiro, pedreiro, pintor e eletricista são desempenhadas pelos reeducandos. Para driblar a baixa qualificação dos detentos, a Seres também tem firmado parcerias para a promoção de cursos profissionalizantes com empresas públicas e privadas. Entre os aliados no projeto de ressocialização estão: o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
PATRONATO PENITENCIÁRIO - Um total de 551 reeducandos do regime aberto e livramento condicional, atendidos pelo Patronato Penitenciário de Pernambuco, estão trabalhando atualmente. Na Prefeitura de Olinda, além dos 86 detentos do regime semiaberto, 95 - ligados ao Patronato - atuam na área de limpeza urbana e manutenção da cidade. O órgão de execução penal conta atualmente com 20 parceiros públicos e privados.
SEI-PE
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