Salgueiro será a segunda cidade a sediar uma audiência pública sobre o PL, criado há mais de 20 anos e já aprovado pelo Ministério da Integração Nacional. O projeto visa a compensar o suprimento hídrico do manancial, melhorar o volume de água no Lago do Sobradinho, aumentar a disponibilidade aquática no semiárido e gerar energia a partir da queda d’água na divisa de Tocantins com a Bahia.
“O trecho mais oneroso dessa transposição está no Estado de Tocantins, pois haverá necessidade da construção desses canais e elevatórias, para conduzir a água até transpor a Serra Geral de Goiás, na divisa do Estado de Tocantins, com a Bahia”, esclareceu o deputado. As obras, segundo Gonzaga Patriota, durariam no máximo um ano e meio e podem custar entre R$ 3 e 5 bilhões. Para mais detalhes do projeto, clique aqui.
Em Petrolina, uma grande caminhada apartidária – coordenada pela sociedade civil organizada – foi realizada em 02 de setembro com intuito de mostrar ao Governo Federal que a população ribeirinha do Submédio São Francisco apoia a realização da interligação. Cerca de mil pessoas se mobilizaram; entre eles, membros da Grande Loja Maçônica do Estado de Pernambuco, Lojas Maçônicas de Petrolina e Juazeiro, Rotary Clube Petrolina Norte, Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), além de empresas e entidades do agronegócio como a ACAVASF. Na ocasião, pessoas engajadas no movimento contra a privatização da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) também se fizeram presentes.
Um relatório sobre o movimento foi entregue ao Ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. “Vamos mostrar que o submédio São Francisco está clamando por essa obra, que pode salvar o nosso rio. Quero dizer a ele que corra: dos R$ 600 milhões já disponíveis no orçamento da União, R$ 150 milhões precisam ser usados este ano. Precisamos contratar a obra e iniciar o projeto, traçar os caminhos da interligação. Só com esse projeto pronto que o Governo Federal irá saber quanto investir e como faremos para contornar quaisquer questões ambientais. O que eu desejo é que a obra seja feita pelo Exército – evitando qualquer desvio, como acontece em muitos contratos no Brasil”, explicou.
Assessoria de Imprensa deputado federal Gonzaga Patriota
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