Operação da Polícia FederalFoto: Divulgação/Polícia Federal
Desde às 6h, 120 policiais federais e servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) estão nas ruas. As ações ocorreram no Cabo e no bairro de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife.
As investigações da Polícia Federal tiveram início em 2015. O ponto de partida foi a descoberta de atividades ilícitas de um servidor do INSS. Em 12 meses, segundo a PF, a agência do Cabo concedeu 1.527 benefícios. Uma unidade de porte semelhante, expediu, no mesmo período, 139.
Levantamentos feitos pela Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária do Ministério da Fazenda aponta o respectivo servidor é o maior concessor de benefícios rurais do estado de Pernambuco.
As pessoas conduzias coercitivamente e os presos estão sendo levados para a sede da Polícia Federal, na área central do Recife. Eles responderão por estelionato cometido contra entidade de direito público, falsificação de documentos públicos e corrupção passiva. As penas podem chegar a 29 anos de prisão.
Batismo
A ação foi batizada de “Operação Insistência” por causa da manutenção de irregularidaees no Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Cabo de Santo Agostinho. Segundo a PF, o esquema fraudulento de concessão de benefícios continuou mesmo após a deflagração da 'Operação Manager', no 12 de setembro do ano passado.
Manager
Os agentes cumpriram dois mandados de prisão, quatro de condução coercitiva (quando o suspeito é levado para prestar depoimento), além de seis de busca e apreensão. Foram presos um vereador do Cabo de Santo Agostinho, que era candidato à reeleição, e o gerente da agência do INSS de São Lourenço da Mata, também do Grande Recife.
Entre junho de 2013 a abril de 2016 o gerente inseriu diretamente 1065 beneficiados no sistema. O prejuízo, segundo a PF, foi de 34 milhões aos cofres públicos, mas poderia ter sido maior.
G1 PE
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