Psicólogos contam quais são as etapas do burnout e mostram quando é o momento de procurar ajuda de um especialista
Quando você diz para alguém “estou doente” ou “estou cansado”, não passa uma informação muito precisa. O quanto você está doente? O quanto você está cansado? Você tem uma gripe leve ou uma doença grave? Você tem um bebê em casa e não consegue dormir há meses ou você foi dormir muito tarde porque foi para uma festa na noite passada?
Podemos dizer que a mesma coisa acontece com o burnout: a condição também tem diversos estágios. Quem está em exaustão pode sentir desde o comum “mal posso esperar pelo happy hour”, até algo mais sério, como “eu preciso de um período sabático de seis meses para transformar minha vida”.
Mas como saber qual o nível de burnout você tem? A ciência pode te ajudar com isso. Recentemente, a 99U Hamza Khan desenterrou um artigo clássico da Scientific American que apresenta uma lista desenvolvida pelos psicólogos, Herbert Freudenberger e Gail North, que descreve 12 estágios de esgotamento. Confira quais são eles e fique atento para saber quando é a hora de procurar ajuda:
1. Necessidade de aprovação: você sente que precisa sempre expor o mérito conquistado; este problema tende a atingir os melhores funcionários, aqueles que estão sempre prontos para assumir responsabilidades.
2. Trabalhar demais: incapacidade de desligar-se do trabalho.
3. Deixar as necessidades pessoais de lado: dormir pouco, comer coisas pouco saudáveis e em horários ruins, não interagir socialmente.
4. Transferir os conflitos: a pessoa tende a ignorar os problemas; pode se sentir ameaçada, em pânico e nervosa.
5. Revisão de valores: os valores são distorcidos, amigos e famílias começa a ser deixados de lado, o lazer passa a ser irrelevante e o trabalho é a única coisa que importa.
6. Negar que problemas estão surgindo: a pessoa se torna cada vez mais intolerante, começa a pensar que os colegas de trabalho são estúpidos, preguiçosos ou indisciplinados. O contato social se torna mais difícil; você se torna cínico, agressivo; acredita que os problemas são causados pela falta de tempo e trabalho.
7. Distanciar-se: pouca ou nenhuma vida social. Nessa fase, álcool e drogas são vistos como uma forma de aliviar o estresse.
8. Mudanças comportamentais: mudanças clara no comportamento, famílias e amigos começam a se preocupar com suas atitudes.
9. Perda de personalidade: a pessoa não consegue dar valor a ninguém, nem a si mesmo, e já não percebe quais são suas próprias necessidades.
10. Vazio interior: sente um vazio por dentro e para superar isso, começa a dar atenção para atividades que podem prejudicar a si mesmo, como álcool e drogas, e muitas vezes exagera em seus atos.
11. Depressão: a pessoa se sente perdida e insegura, exausta, pensa que o futuro é incerto.
12. Síndrome de Burnout: um colapso mental e físico, que precisa ser acompanhado por um especialista.
No início, os sintomas do burnout são amenos. Provavelmente você encontra comportamentos parecidos como esses diariamente no trabalho e acha que são normais. Apesar da tendência de ignorar ou minimizar o problema, é importante prestar atenção até nos sinais mais sutis e não deixar passar, achando que são parte de uma vida profissional dura.
É bem mais fácil tratar um problema quando você descobre cedo, e com o burnout isso não é diferente. Então, não ignore os sinais de alerta simplesmente porque ele não parece ser tão grave. Se eles forem ignorados agora, no futuro podem causar problemas ainda maiores.
Mas como saber qual o nível de burnout você tem? A ciência pode te ajudar com isso. Recentemente, a 99U Hamza Khan desenterrou um artigo clássico da Scientific American que apresenta uma lista desenvolvida pelos psicólogos, Herbert Freudenberger e Gail North, que descreve 12 estágios de esgotamento. Confira quais são eles e fique atento para saber quando é a hora de procurar ajuda:
1. Necessidade de aprovação: você sente que precisa sempre expor o mérito conquistado; este problema tende a atingir os melhores funcionários, aqueles que estão sempre prontos para assumir responsabilidades.
2. Trabalhar demais: incapacidade de desligar-se do trabalho.
3. Deixar as necessidades pessoais de lado: dormir pouco, comer coisas pouco saudáveis e em horários ruins, não interagir socialmente.
4. Transferir os conflitos: a pessoa tende a ignorar os problemas; pode se sentir ameaçada, em pânico e nervosa.
5. Revisão de valores: os valores são distorcidos, amigos e famílias começa a ser deixados de lado, o lazer passa a ser irrelevante e o trabalho é a única coisa que importa.
6. Negar que problemas estão surgindo: a pessoa se torna cada vez mais intolerante, começa a pensar que os colegas de trabalho são estúpidos, preguiçosos ou indisciplinados. O contato social se torna mais difícil; você se torna cínico, agressivo; acredita que os problemas são causados pela falta de tempo e trabalho.
7. Distanciar-se: pouca ou nenhuma vida social. Nessa fase, álcool e drogas são vistos como uma forma de aliviar o estresse.
8. Mudanças comportamentais: mudanças clara no comportamento, famílias e amigos começam a se preocupar com suas atitudes.
9. Perda de personalidade: a pessoa não consegue dar valor a ninguém, nem a si mesmo, e já não percebe quais são suas próprias necessidades.
10. Vazio interior: sente um vazio por dentro e para superar isso, começa a dar atenção para atividades que podem prejudicar a si mesmo, como álcool e drogas, e muitas vezes exagera em seus atos.
11. Depressão: a pessoa se sente perdida e insegura, exausta, pensa que o futuro é incerto.
12. Síndrome de Burnout: um colapso mental e físico, que precisa ser acompanhado por um especialista.
No início, os sintomas do burnout são amenos. Provavelmente você encontra comportamentos parecidos como esses diariamente no trabalho e acha que são normais. Apesar da tendência de ignorar ou minimizar o problema, é importante prestar atenção até nos sinais mais sutis e não deixar passar, achando que são parte de uma vida profissional dura.
É bem mais fácil tratar um problema quando você descobre cedo, e com o burnout isso não é diferente. Então, não ignore os sinais de alerta simplesmente porque ele não parece ser tão grave. Se eles forem ignorados agora, no futuro podem causar problemas ainda maiores.
Época Negócios
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