Segundo a corporação, o sargento Anderson Dias Pereira, do Batalhão de Ação com Cães (BAC), sofreu um trauma de face e não resistiu aos ferimentos. Ele é o 94º policial militar morto em 2017 no Rio.
Todos os quatro deram entrada no Hospital Salgado Filho. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos outros três feridos.
A ação que ocupou o Complexo do Lins envolveu cerca de 5 mil homens – quase o dobro da ocupação do Complexo do Alemão, em 2010 (veja fotos da operação). A megaoperação, realizada em seis favelas da cidade, marca o início da segunda fase da atuação das tropas militares no estado, após decreto do Governo Federal. A investigação partiu da 26ª DP (Todos os Santos).
Quinze dos 40 mandados de prisão da Onerat – carga, em latim – foram cumpridos. Os outros foram presos em flagrante. Os agentes também apreenderam dois adolescentes. Foram apreendidas três pistolas, duas granadas, quatro rádios, 16 carros e uma motocicleta e entorpecentes.
A coordenação da Onerat é feita pela Secretaria de Estado de Segurança do Estado (Seseg), por meio da ação das polícias Civil e Militar, com o apoio do Comando Militar do Leste (Exército, Marinha e Aeronáutica), da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública. Cerca de 50 profissionais de todas os efetivos estão no Centro Integrado de Comando e Controle.
Segundo a Seseg, os agentes atuam nos Complexos do Lins e Camarista Méier, na Zona Norte. Há ainda operações nos morros de São João, no Engenho Novo, e Pedreira e Chapadão, em Costa Barros, na Zona Norte; e Covanca, em Jacarepaguá, na Zona Oeste.
Disque Denúncia
O Disque Denúncia divulgou um cartaz com 15 dos principais procurados na operação (veja abaixo). A recompensa é de R$ 1 mil pelos bandidos Furinho, Nisinho, Jamaicano, Miguelinho, Maninho, Diel, Coroa, Piloto, Tchá Tchá, Hilton, Brancão, Vagner, Da Mata, Da Cabrita. Pelo traficante Da Russa, que de acordo com as denúncias é o comandante geral do tráfico em todo o Complexo do Lins. o valor é de R$ 30 mil. O telefone para contato é 2253-1177.
Por G1
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