Quartas de final da Libertadores, desenhada para ter apenas clubes brasileiros e argentinos, ganha os intrusos Barcelona do Equador e Jorge Wilsterman da Bolívia. Os dois conseguiram a proeza de eliminar Palmeiras e Atlético-MG fora de casa e se juntam a Grêmio, River Plate e Lanús, classificados. As outras vagas serão disputadas entre Botafogo x Nacional (URU), Santos x Atlético-PR, San Lorenzo (ARG) x Elemec (EQU) – jogos programados para esta quinta-feira (10/8). Queda de Palmeiras e Atlético entra na conta dos fracasso de poderosas equipes brasileiras, com orçamento milionário, diante de adversários de menor poder financeiro. Brasil, que começou a Libertadores com sete representantes, corre risco de entrar nas quartas com apenas três clubes.
PALMEIRAS DECEPCIONA
Palmeiras cai fora da Libertadores de forma prematura diante dos investimentos que fez e da expectativa criada. A queda aconteceu nas disputas por pênaltis contra Barcelona de Guayaquil, após vencer no tempo regulamentar por 1 a 0 – havia perdido no jogo de ida por 1 a 0, daí a decisão nas penalidades. Fracasso chama atenção por alguns detalhes. Um deles o desequilíbrio de um grupo com cinco meias de criação e apenas um lateral-esquerdo, justo ele, Egídio, o único de ofício à disposição, que errou a cobrança fatal. Outro ponto é a volta de Cuca, depois de cinco meses, com as mesmas ideias vitoriosas em 2016, mas de difícil execução em 2017 com a chegada de jogadores de perfil que não se enquadra aos métodos do treinador. Entre remontar o que havida dado certo ano passado ou pensar um novo projeto, Cuca perdeu muito tempo. No meio do caminho ainda teve o afastamento de Felipe Melo, jogador que seria a cara do Palmeiras na Libertadores como imaginava o diretor executivo Alexandre Mattos. A eliminação, mais uma vez precoce – em 2016 caiu na fase de grupo –, coloca uma interrogação no futuro do time. Não conquistou nenhum título no ano, apesar de torrar mais de R$ 100 milhões em contratações, e só continua vivo no Brasileirão a léguas de distância do líder Corinthians. A única e talvez boa notícia é a volta de Moises. Ele entrou no segundo tempo, mudou a cara do jogo, fez o gol e ainda nas cobranças de pênalti, mesmo mancando, conferiu o gol que daria a sobrevida ao time até o erro de Egídio. Nesta quinta-feira, Palmeiras vai ver o tamanho do prejuízo e decidir o futuro de Cuca.
ATLÉTICO-MG FRACASSA E GRÊMIO PASSA
Em casa e obrigado a vencer por dois gols de diferença, Atlético-MG não foi além do empate (0 a 0) contra Jorge Wilsterman e também se despediu da Libertadores. Ao lado do Palmeiras e do Flamengo, eliminado na fase do grupo, forma o trio da decepção. Cantados como favoritos antes de a competição começar, pararam no meio do caminho de forma melancólica. No jogo da queda, o Galo atuou no embalo frenético de sua torcida, criou alguma coisa, teve uma bola na trave – cabeçada de Luan – e sucumbiu à marcação do time boliviano. Aliás, o Wilstermann jogou o tempo todo só se defendendo, sem se preocupar em atacar. Seu plano de jogo era mesmo barrar as investidas do time mineiro, não se deixar levar pela pressão da torcida e minar a força do dono da casa. Conseguiu. O Atlético, com a volta de Fred e a entrada de Robinho no segundo tempo, não teve talento nem frieza para chegar ao gol. Fora da Libertadores, vive drama no Brasileirão ocupando posição intermediária na tabela de classificação e com alguns flertes com a zona de rebaixamento. Será preciso se reinventar com certa urgência para não sofrer ainda mais até o fim da temporada.
GRÊMIO SEM SUSTOS
Com generosa colaboração de Burián, goleiro do debutante Godoy Cruz (ARG) na Libertadores, Grêmio reverteu a vantagem de 1 a 0 – sofreu gol aos 14 minutos – e deu início à virada da classificação na sua arena em Porto Alegre. Aliás, uma troca de gentileza. O gol do time argentino, convertido em longo chute de Javier Correa, aconteceu em falha ridícula do goleiro Marcelo Grohe. Quando empatou o jogo, ainda no primeiro tempo, time gaúcho sabia que poderia respirar, se impor e fazer valer a qualidade de Luan, Pedro Rocha e Lucas Barrios, tridente com alto poder de fogo. Pedro Rocha, autor do primeiro gol, fez o segundo. A jogada começou com arrancada consagradora do zagueiro Geromel, passou por Luan até o chute de Barrios bater no pé da trave e sobrar limpa para Pedro Rocha conferir. Esse gol deixou claro como o jogo coletivo do Grêmio funciona e derruba os adversários. Com esse perfil pode se credenciar para brigar pelo título. Desde que evite algumas bobagens, como a cometida pelo volante Michel, expulso aos 47 minutos do segundo tempo, e consiga segurar Luan, de saída para o Spartak Moscou, até o fim do ano. Classificado, time gaúcho aguarda vencedor do confronto Botafogo e Nacional (Uruguai) nesta quinta-feira (10/8) para conhecer seu adversário nas quartas de final.
FORÇA ARGENTINA
River Plate e Lanús avançaram às quartas de final na abertura da rodada na terça-feira (08/8). Jogando em casa, passaram nos confrontos com Guaraní (Paraguai) e The Strongest (Bolívia). Em situação confortável, com a vitória por 2 a 0 no jogo de ida, o River saiu perdendo e conseguiu o empate (1 a 1) com seu goleador Alario e se classificou. Esse River de hoje não é tão forte como das últimas temporadas, mas tem pegada e em casa faz a diferença. Nas quartas de final enfrenta o Jorge Wilstermann. Lanús sofreu diante do The Strongest e só chegou o gol a cinco minutos do fim do jogo. Como havia empatado (1 a 1) em Laz Paz, passou às quartas de final pela segunda vez na sua história. Não é time para brigar pela taça, mas vai incomodar. Lanús enfrenta vencedor de San Lorenzo (Argentina) x Emelec (Equador).
Palmeiras cai fora da Libertadores de forma prematura diante dos investimentos que fez e da expectativa criada. A queda aconteceu nas disputas por pênaltis contra Barcelona de Guayaquil, após vencer no tempo regulamentar por 1 a 0 – havia perdido no jogo de ida por 1 a 0, daí a decisão nas penalidades. Fracasso chama atenção por alguns detalhes. Um deles o desequilíbrio de um grupo com cinco meias de criação e apenas um lateral-esquerdo, justo ele, Egídio, o único de ofício à disposição, que errou a cobrança fatal. Outro ponto é a volta de Cuca, depois de cinco meses, com as mesmas ideias vitoriosas em 2016, mas de difícil execução em 2017 com a chegada de jogadores de perfil que não se enquadra aos métodos do treinador. Entre remontar o que havida dado certo ano passado ou pensar um novo projeto, Cuca perdeu muito tempo. No meio do caminho ainda teve o afastamento de Felipe Melo, jogador que seria a cara do Palmeiras na Libertadores como imaginava o diretor executivo Alexandre Mattos. A eliminação, mais uma vez precoce – em 2016 caiu na fase de grupo –, coloca uma interrogação no futuro do time. Não conquistou nenhum título no ano, apesar de torrar mais de R$ 100 milhões em contratações, e só continua vivo no Brasileirão a léguas de distância do líder Corinthians. A única e talvez boa notícia é a volta de Moises. Ele entrou no segundo tempo, mudou a cara do jogo, fez o gol e ainda nas cobranças de pênalti, mesmo mancando, conferiu o gol que daria a sobrevida ao time até o erro de Egídio. Nesta quinta-feira, Palmeiras vai ver o tamanho do prejuízo e decidir o futuro de Cuca.
ATLÉTICO-MG FRACASSA E GRÊMIO PASSA
Em casa e obrigado a vencer por dois gols de diferença, Atlético-MG não foi além do empate (0 a 0) contra Jorge Wilsterman e também se despediu da Libertadores. Ao lado do Palmeiras e do Flamengo, eliminado na fase do grupo, forma o trio da decepção. Cantados como favoritos antes de a competição começar, pararam no meio do caminho de forma melancólica. No jogo da queda, o Galo atuou no embalo frenético de sua torcida, criou alguma coisa, teve uma bola na trave – cabeçada de Luan – e sucumbiu à marcação do time boliviano. Aliás, o Wilstermann jogou o tempo todo só se defendendo, sem se preocupar em atacar. Seu plano de jogo era mesmo barrar as investidas do time mineiro, não se deixar levar pela pressão da torcida e minar a força do dono da casa. Conseguiu. O Atlético, com a volta de Fred e a entrada de Robinho no segundo tempo, não teve talento nem frieza para chegar ao gol. Fora da Libertadores, vive drama no Brasileirão ocupando posição intermediária na tabela de classificação e com alguns flertes com a zona de rebaixamento. Será preciso se reinventar com certa urgência para não sofrer ainda mais até o fim da temporada.
GRÊMIO SEM SUSTOS
Com generosa colaboração de Burián, goleiro do debutante Godoy Cruz (ARG) na Libertadores, Grêmio reverteu a vantagem de 1 a 0 – sofreu gol aos 14 minutos – e deu início à virada da classificação na sua arena em Porto Alegre. Aliás, uma troca de gentileza. O gol do time argentino, convertido em longo chute de Javier Correa, aconteceu em falha ridícula do goleiro Marcelo Grohe. Quando empatou o jogo, ainda no primeiro tempo, time gaúcho sabia que poderia respirar, se impor e fazer valer a qualidade de Luan, Pedro Rocha e Lucas Barrios, tridente com alto poder de fogo. Pedro Rocha, autor do primeiro gol, fez o segundo. A jogada começou com arrancada consagradora do zagueiro Geromel, passou por Luan até o chute de Barrios bater no pé da trave e sobrar limpa para Pedro Rocha conferir. Esse gol deixou claro como o jogo coletivo do Grêmio funciona e derruba os adversários. Com esse perfil pode se credenciar para brigar pelo título. Desde que evite algumas bobagens, como a cometida pelo volante Michel, expulso aos 47 minutos do segundo tempo, e consiga segurar Luan, de saída para o Spartak Moscou, até o fim do ano. Classificado, time gaúcho aguarda vencedor do confronto Botafogo e Nacional (Uruguai) nesta quinta-feira (10/8) para conhecer seu adversário nas quartas de final.
FORÇA ARGENTINA
River Plate e Lanús avançaram às quartas de final na abertura da rodada na terça-feira (08/8). Jogando em casa, passaram nos confrontos com Guaraní (Paraguai) e The Strongest (Bolívia). Em situação confortável, com a vitória por 2 a 0 no jogo de ida, o River saiu perdendo e conseguiu o empate (1 a 1) com seu goleador Alario e se classificou. Esse River de hoje não é tão forte como das últimas temporadas, mas tem pegada e em casa faz a diferença. Nas quartas de final enfrenta o Jorge Wilstermann. Lanús sofreu diante do The Strongest e só chegou o gol a cinco minutos do fim do jogo. Como havia empatado (1 a 1) em Laz Paz, passou às quartas de final pela segunda vez na sua história. Não é time para brigar pela taça, mas vai incomodar. Lanús enfrenta vencedor de San Lorenzo (Argentina) x Emelec (Equador).
CHUTEIRA F.C
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