“A Reconectar se preocupa com o ser humano. Não podemos esperar mais do serviço público”, disse Érico Santos, presidente da ONG e um dos idealizadores do projeto.
Clínica médica, vacinação, nutrição, consultoria jurídica, psicologia, aferição de pressão arterial, restauração de prótese dentária, aplicação de flúor e teste de hepatite B e C são alguns dos serviços que serão oferecidos para as pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social. Tudo isso após um nutritivo café da manhã.
Em sua 14ª edição, o Abraçando o Bairro é uma ação da ONG Reconectar que teve início há 4 anos. Os idealizadores reúnem profissionais que estejam dispostos a dar atendimento gratuito a um número cada vez maior de pessoas que moram em situação de risco na região de Casa Forte e Casa Amarela (Comunidades Bananal, Cabocó, Vila Esperança e Nossa Senhora da Conceição).
Além do projeto Abraçando o Bairro, a ONG presta um atendimento diário às crianças com aulas de reforço, artes marciais, dança e ações de dia das mães, dia das crianças, natal, entre outras datas comemorativas. “A Reconectar se preocupa com o ser humano. Não podemos esperar mais do serviço público” disse Érico Santos, presidente da ONG e um dos idealizadores do projeto.
Apesar da dificuldade de conseguir parcerias com órgãos públicos e empresas para a ampliação dos atendimentos, Érico diz que a Reconectar encontra em seus voluntários mais que a doação financeira para sua realização.
Atualmente, a ONG tem 20 pessoas se revezando nas atividades diárias e cerca de 50 em dias de ações maiores. O número poderia ser bem maior. A todo momento, voluntários buscam mostrar a importância desse trabalho para outras pessoas e conscientizar de que para muitos, aquele é um dos raros momentos de atendimento especializado.
“Num momento onde, além da crise ética, moral, política e econômica que o país está passando e notícias onde mostram os desvios de verbas públicas são cada vez mais recorrentes, ações como esta, mostram que o Brasil ainda é dos brasileiros e por isso, ainda é possível acreditar em dias melhores”, destacou Kátia Rego Barros, voluntária da ONG Reconectar.
Rômulo França/ONG Reconectar
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