domingo, julho 23, 2017

Plástica excessiva pode tirar a naturalidade necessária da beleza

O medo do envelhecimento faz muitas pessoas perderem a medida certa nas intervenções cirúrgicas

Há situações na vida que não tem como adiar, é necessário encarar! O envelhecimento é uma delas. Não tem como pular etapas, é necessário vivê-las. Porém, muitos pensam que podem congelar o tempo, principalmente em se tratando de corpo. Por isso, correm para as academias, tomam suplementos e vitaminas, mudam a dieta alimentar e recorrem à cirurgia plástica para tentar - de alguma forma - retardar os efeitos que as células, a pele e os músculos sofrem com a idade.

De fato, segundo o IBGE, a expectativa de vida dos brasileiros aumentou mais de 40 anos em 11 décadas, e os brasileiros estão vivendo muito mais. Por isso, cresceu também a corrida pelo rejuvenescimento e por uma vida mais saudável. Não há nada de errado nessas atitudes! Pelo contrário, saúde e bem-estar devem ser mesmo os pilares para quem quer envelhecer com saúde. Porém, a busca “doentia” pela perfeição na estética corporal não é saudável e deve ser olhada com critério.

Ninguém precisa ter medo da velhice e exagerar nos esmeros estéticos. Buscar tratamentos que amenizem as rugas e a flacidez devem iniciar antes que elas cheguem. Porém, se não tem mais jeito, a alternativa mais procurada é a cirurgia plástica, que já é mais comum e acessível do que há 10 anos. “A medicina evolui muito rapidamente e hoje as técnicas cirúrgicas estão mais eficientes. Fazer cirurgia plástica deixou de ser um tabu e se tornou algo mais comum e aceito pela maioria das pessoas. Além disso, os preços estão mais acessíveis e há como negociar e parcelar o pagamento”, explica Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional – Cirurgia Plástica.

Mas, mesmo com toda essa facilidade e agilidade nos procedimentos, não dá para fazer cirurgias plásticas exageradamente. Pois, o que era para ficar bonito pode virar uma “aberração”. Atualmente não é difícil ver alguns atores – mais expostos em TVs ou cinemas-, que simplesmente perderam os contornos naturais e ficaram com “cara de manequim”, com rostos muito puxados e quase sem expressividade e - em alguns casos - deformados, com boca, olhos ou cavidades da bochecha desproporcionais ao restante do rosto. “Bons cirurgiões usam de bom senso e sabem direcionar os seus pacientes a buscarem o rejuvenescimento de forma equilibrada, sem excessos e exageros”, alerta Korn.

Pessoas bem resolvidas aceitam a idade que têm - mesmo que queiram aparentar serem mais jovens - e sabem que por mais que possam ficar mais bonitas e rejuvenescidas, não podem perder a essência dos seus traços naturais. Caso contrário, aparentariam ser outra pessoa e não elas mesmas. “A cirurgia deve chamar atenção por aperfeiçoar e nunca - em hipótese alguma – por deformar. Todos podem e devem recorrer aos procedimentos cirúrgicos. Porém, é fundamental escolher empresas e profissionais sérios e não caça-níqueis. Tudo deve ser analisado, não somente o preço a ser pago”, completa o diretor do Centro Nacional – Cirurgia Plástica.

Não há por que temer o envelhecimento e o amadurecimento, pois são sinônimos de experiência e vivência. A vaidade exagerada não pode eliminar a bagagem construída por uma vida bem vivida.

Estilo Press

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