quarta-feira, julho 26, 2017

Nota de esclarecimento do Polo Sindical dos Trabalhadores Rurais do Submédio São Francisco – PE/BA


O Polo Sindical do dos Trabalhadores Rurais do Submédio São Francisco – PE/BA, entidade soberanamente representativa dos trabalhadores e trabalhadoras rurais dos municípios que compõem a jurisdição de sua abrangência territorial, por intermédio e delegação dos sindicatos locais, em cada município dos estados de Pernambuco e Bahia, em especial, todos aqueles que abrigam os reassentados do sistema Itaparica, vem a público esclarecer o que segue:

Notadamente, considerando que a conjuntura atual pela a qual, o estado brasileiro ora convive, na mais penúria insegurança jurídica institucional, das instancias de governança Nacional, pela qual, os trabalhadores, são quem mais tem sofrido as mais drásticas consequências, com as constantes retiradas de seus Direitos, pelas ações que o atual governo de forma unilateral vem conduzindo e impondo ao povo brasileiro;

Neste mister, considerando, que a luta de classes, quando se tem por finalidades, causas comuns e que levam em consideração o interesse da coletividade de um povo, ela se fortalece e condiciona –se a unir forças suprapartidárias para que juntas possam alcançarem estes objetivos comuns, onde nestas LINHAS DE AÇÕES, o movimento sindical de trabalhadores e trabalhadoras rurais, organizados, resolveu propor, uma maior aproximação entre os segmentos representativos, que Direto e indiretamente, tem por atribuições e competências, agirem em prol destes coletivos de pessoas, em especial os poderes públicos constituídos, tanto, os executivos, quanto os legislativos das cidades onde existem reassentamentos, originários das famílias dos desabrigados pelos efeitos da inundação provocada pelo enchimento do lago da barragem de Itaparica;

Considerando, que a intenção e o propósito, da entidade Polo Sindical, em buscar a união de forças com estes segmentos públicos foi, é, e continuará sendo o propósito de poder somar forças para assim, em razão da conjuntura ora posta pelo atual governo federal, e assim poder viabilizar as retomadas dos diálogos junto ao GTI, para assim, poder avançar e construir uma saída sustentável, enquanto política pública, para garantir o funcionamento justo e digno dos Projetos de Itaparica;


Considerando, que com essa iniciativa, de boa-fé objetiva, séria e provida da mais plena, responsabilidade e respeito para com os agentes das demais partes parceiras, tendo inclusive, socializado todo, um rol de documentos, balizadores, das discussões coletivas do polo com os órgãos e instâncias dos governos, ao longo da sua história, com vistas a resolver as questões coletivas de todos os projetos do sistema Itaparica;

Portanto foram estas, articulações, iniciadas, a partir do primeiro encontro, mobilizado e realizado na cidade de Cabrobó, em 22/05/2017,por iniciativa da sua coordenação, onde foi – se então, construindo um fórum permanente, das discussões comuns e coletivas, supra partidárias, que afringem as diversas questões dos reassentados do sistema Itaparica, havendo sucedido demais fóruns de discussões, e culminando com a última reunião 11 de Julho, na qual se deu com a participação dos técnicos, jurídicos, ligados a cada um dos 3 segmentos, quais são: Representantes dos trabalhadores, dos poderes executivos e dos legislativos dos municípios onde existem os projetos.

Ocasião essa, na qual foi coletivamente, deliberado pela formação de grupos de trabalhos pro ativos, para planejarem juntos, as linhas gerais de possíveis ações em prol da consecução da retomadas dos diálogos através da mesa, para que assim, se discutam e executem as questões necessárias para a conclusão definitiva das pendências de Itaparica, tudo isso sem que necessariamente, e em momento algum, esse fórum pro ativo, supra partidário, ele se constituísse, de qual quer que seja a figura jurídica institucional, que viesse, a liderar de forma desavisada, desleal e individualizada, reuniões em projetos, dizendo , ali seria, a partir de então, o novo coordenador de Itaparica.

Isso é uma atitude, arbitrária, repreensível, a qual o Polo, refuta, o ocorrido, sobretudo o caso mais concreto, que foi o fato isolado, realizado em Petrolândia, no qual em reportagem do BLOG DO ASSIS RAMALHO, alguém que havia saído deste último encontro, com atribuição de coordenar o grupo de trabalhos, para a realização dos planejamentos, conforme já mencionado em considerações anteriores, de tal sorte, que a entidade, Polo Sindical do dos Trabalhadores Rurais do Submédio São Francisco – PE/BA, entidade soberanamente representante dos trabalhadores e trabalhadoras rurais dos municípios que compõem a jurisdição de sua abrangência territorial por intermédio e delegação dos sindicatos locais em cada município dos estados de Pernambuco e Bahia, em especial, todos aqueles que abrigam os reassentados do sistema Itaparica, vem a público esclarecer que não há, nem existe nem um outro órgão, delegado pelos atuais dirigentes do Polo, nem tão pouco pelos Sindicatos, para falar em qual quer local, instância ou seja lá onde for, em nome desta entidade.

E que reste claro e cristalino, enquanto esclarecimentos que a ENTIDADE PÓLO SINDICAL, jamais prevaricou de seu papel institucional, para conduzir discussões sem o aval ou a participação de algum dirigente desta histórica entidade, séria e competente representante de sua classe trabalhadora.

Que a unidade, as discussões coletivas com os demais segmentos públicos, continuem a ocorrerem, mas, de forma clara e respeitosa, sobre do papel de cada um, sem que haja atropelo, como ao longo dos seus mais de 30 anos sua história íntegra e ilibada nunca usurpou a função ou prerrogativa de ninguém.

Sem mais, este é o nosso mais puro sentimento, que vem a de forma colegiada por meio desta nota esclarecer, que o POLO SINDICAL CONTINUA E CONTINUARÁ VIVO E SOBERANO LIDERANDO AS LUTAS EM PROL DA DEFESA DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES.

Orocó – PE, 18 de Julho de 2017.

Polo Sindical dos Trabalhadores Rurais do Submédio São Francisco – PE/BA

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