Foto: MDIC/Divulgação
No encontro, Silvio e os representantes do setor levaram ao ministro, que tem assento na Câmara de Comércio Exterior (Camex), pedido para que seja favorável à proposta de taxação do etanol de milho importado dos Estados Unidos em 17%, que será votada na próxima terça-feira (25), na Camex.
Hoje, segundo os produtores do setor, a isenção dada ao etanol importado, mais poluente e de menor qualidade que o derivado da cana-de-açúcar, vem comprometendo a produção nacional, sobretudo na região Nordeste. Segundo o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE) e vice-presidente do Fórum Nacional Sucroenergético (FNS), Renato Cunha, no ano de 2015 o Brasil importou 519 milhões de litros de etanol, enquanto de janeiro a maio deste ano já entraram no País 1,08 bilhão de litros, praticamente o dobro.
Para o deputado Silvio Costa Filho, a volta da tributação sobre o etanol importado é essencial para trazer de volta a competitividade ao setor sucroenergético e, acima de tudo, evitar a concorrência desleal provocada pela isenção dada a partir de 2013 ao produto importado. “O ministro Marcos Pereira compreendeu a importância da pauta para o setor, sobretudo para os produtores do Nordeste, e ficou de buscar o entendimento em relação à questão na Camex”, informou o parlamentar.
Estiveram presentes na audiência com o ministro, além do deputado e do presidente do Sindaçúcar-PE, Renato Cunha; a presidente da União da Industria de Cana de Açúcar (Única), Elisabeth Farina; o presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos; o presidente do Sindaçúcar de Alagoas, Pedro Robério de Melo Nogueira; o presidente do Sindicato da Industria de Fabricação do Álcool da Paraíba (Sindalcool), Edmundo Barbosa, e o presidente da Associação dos Produtores de Bioenergia do Paraná (Alcoolpar), Miguel Rubens Tranin.
Assessoria de Imprensa deputado estadual Sílvio Costa Filho
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