A Abiarroz destaca que este não é um problema pontual e joga luz sobre o crescimento expressivo deste tipo de ocorrência no Rio de Janeiro, que responde pela maioria dos ataques a cargas de arroz no trimestre. No levantamento da entidade, verifica-se inclusive uma empresa que parou de fornecer para o Rio de Janeiro: a transportadora que antes fazia as entregas para o Estado cessou o frete em função do aumento de registros de ataques.
No Rio de Janeiro, as ocorrências de roubo de cargas (de todos os tipos) triplicaram desde 2011. Em 2016, foram registrados 9.870 casos no Estado, um recorde desde que esta estatística começou a ser feita há 24 anos. A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), em recente comunicado, destaca que o crime pode ter origem no financiamento do tráfico de drogas, mas segundo a Polícia Civil do Estado, o roubo de cargas tem inclusive superado a própria venda de entorpecentes no faturamento, contando com uma estrutura organizada de gerentes e revenda rápida de mercadorias.
Para a Abiarroz, as consequências negativas dessa situação são muitas. A entidade destaca que este problema coloca em risco a vida do motorista e acaba, no final, por prejudicar o consumidor em função de seguros e fretes mais altos para o transporte. A entidade está conduzindo ações junto a autoridades políticas em Brasília sobre esta questão.
Assessoria de Imprensa Abiarroz
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