Foto: PF/Divulgação
A operação contou com um efetivo 50 policiais entre federais, civis do Distrito Federa e, militares do Corpo de Bombeiros de Belém do São Francisco. Os policias trabalharam com incursões terrestres, aéreas e fluviais e contaram com o apoio de duas aeronaves sendo uma da CAOP-Coordenação de Aviação Operacional da Polícia Federal/DF e uma da Polícia Civil do Distrito Federal/DF, além botes infláveis do Corpo de Bombeiros.
Desta vez foram concluídas mais uma ação nos dias compreendidos de 24 de maio a 3 de junho dentro da Operação Baraúna II, onde conseguiu-se erradicar 556 mil pés de maconha, 202 plantios, 69 mil mudas da planta e apreender 621Kg (seiscentos e vinte e um quilos) de maconha pronta para o consumo. Ninguém foi preso. Os plantios foram localizados através de levantamentos feitos pela Polícia Federal e a apreensão foi realizada em ilhas dos Rio São Francisco na Região de Orocó/PE, Cabrobó/PE e Belém do São Francisco/PE.
O ciclo produtivo da cannabis é acompanhado de perto por policiais federais e quando vai se aproximando o período da colheita novas ações são realizadas coibindo assim a secagem e a consequente introdução no mercado consumidor (pontos de vendas de drogas). As constantes operações policiais de erradicação de maconha no sertão de Pernambuco, não tem dado tempo ao traficante daquela região em produzir a droga em seu pleno desenvolvimento, o que tem levado a importação da droga do Paraguai. Isto também está demonstrado pelo aumento das apreensões feitas pela Polícia Federal de maconha vinda daquele país vizinho.
Caso os 556 mil pés de maconha fossem colhidos e prensados daria para se fazer 185 toneladas de maconha! Assim com essas operações consecutivas a Polícia Federal contribui significativamente para o desabastecimento dos pontos de venda de droga em nosso estado como também em outros estados da região nordeste, evitando assim a escalada da violência tais como: assaltos, furtos, homicídios, assassinatos, acertos de contas, corrupção policial, porque geralmente essas ocorrências giram em torno do tráfico de drogas. Cada ponto de venda de droga desabastecido, significa um foco a menos de violência.
Diário de Pernambuco
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