O ex-presidente é acusado de ter recebido o imóvel da OAS como contrapartida às benesses que a empreiteira obteve do governo no período em que esteve no poder.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o ex-presidente foi beneficiado com pelo menos R$ 87,6 milhões dados pela OAS, dos quais R$ 3,7 milhões foram usados por Lula no apartamento de três pavimentos.
Reiteradamente, Lula tem reafirmado que é inocente das acusações. Os advogados do ex-presidente entregaram na noite de terça-feira (20) as alegações finais no processo.
No documento das alegações de Lula, os advogados descrevem, em 363 páginas, as razões pelas quais o ex-presidente deveria ser inocentado pelo juiz Sérgio Moro. Entre os argumentos está o fato de que, segundo a defesa, o apartamento pertenceria à Caixa Econômica Federal.
A alegação dos advogados de Lula é que o triplex está em nome da OAS Empreendimentos S/A, mas, desde 2010, quem detém 100% dos direitos econômico-financeiros sobre o imóvel é um fundo gerido pela Caixa Econômica Federal.
Valor Econômico
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