— Antes, toda desgraça era culpa do PT e da Dilma. Então, demonizaram o partido e a presidenta, tiraram a Dilma, colocaram o (Michel) Temer e o que aconteceu? Aí que a desgraça tomou conta deste país — disse Lula, em discurso, citando o desemprego e exortando os metalúrgicos a “não fecharem os olhos” para “reconquistarem seu direito de cidadania”;
Lula fez o ataque direto a Temer após a entrevista de Joesley Batista à revista “Época”, em que o dono da JBS acusa Temer de chefiar “a quadrilha mais perigosa do Brasil’. Sem citar as palavras de Joesley, que na mesma entrevista disse que a corrupção foi institucionalizada a partir do governo do PT, Lula se referiu ao governo Temer como “ditadura” e “governo ilegítimo”. E disse que Dilma, “mesmo cometendo erros”, havia sido eleita.
No discurso, Lula aproveitou para criticar as reformas, dizendo que “querem jogar a crise do país em cima dos trabalhadores e dos aposentados”.
— Mas nós temos que dizer a eles: ‘Não tem que tirar direito de trabalhador e aposentado. Temos que fazer a economia crescer, gerar emprego, aumentar salários. Aí, a Previdência então vai dar conta — afirmou.
SENTENÇA PODE SAIR A PARTIR DE QUARTA
A partir da próxima quarta-feira (21), o juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, poderá proferir a qualquer momento sua sentença no processo em que Lula é réu no processo do tríplex do Guarujá. O Ministério Público já apresentou suas alegações finais, e a defesa de Lula tem até terça-feira para apresentar suas alegações finais — a partir daí Moro pode dar a sentença.
O Globo
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