Coccidiomicose: forma mais comum de contágio é pela inalação de fungo em suspensão no solo seco. Os pacientes internados são agricultores e lidam com o manejo da terra, além de praticarem a caça de tatus.
Três agricultores de Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, foram encaminhados ao Hospital das Clínicas (HC), na Zona Oeste do Recife, para serem tratados de uma doença infecciosa até então nunca registrada no Estado. Um pai e seus dois filhos foram internados nesta quarta-feira (3) com coccidiomicose, doença fúngica que pode ser facilmente confundida com pneumonia comunitária ou tuberculose pulmonar e que pode ainda atacar tecidos moles, articulações, ossos e meninges.
A doença é causada pelo fungo Coccidioides immitis e é relatada no sul e no oeste dos Estados Unidos (Califórnia, Texas, Utah, Novo México, Arizona e Nevada) e no México. Na década de 1990, foram diagnosticados os primeiros casos no Brasil, sobretudo no Ceará e no Piauí, vizinhos de Pernambuco.
A forma mais comum de contágio é pela inalação do fungo em suspensão no solo seco. Os pacientes internados são agricultores e lidam com o manejo da terra, além de praticarem a caça de tatus. Geralmente, a doença é leve e limitada, exceto em pessoas com comprometimento da imunidade.
O estado de saúde dos pacientes é estável. Eles estão realizando o tratamento com antifúngicos e devem ser acompanhados durante os próximos meses no ambulatório de infectologia do hospital da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
No HC, a doença foi detectada por meio de exame laboratorial do escarro realizado pelo Departamento de Micologia da UFPE. De acordo com o chefe do Serviço de Doenças Infecto-Parasitárias (DIP) do HC e professor da UFPE, Paulo Sérgio Ramos, os médicos agora ficarão mais atentos a pacientes que vêm da área rural. “A coccidioidomicose é uma doença emergente no nosso estado e devemos ficar atentos e vigilantes quando nos deparamos com pacientes que venham de área rural com quadro clínico semelhantes”, explicou.
A doença é causada pelo fungo Coccidioides immitis e é relatada no sul e no oeste dos Estados Unidos (Califórnia, Texas, Utah, Novo México, Arizona e Nevada) e no México. Na década de 1990, foram diagnosticados os primeiros casos no Brasil, sobretudo no Ceará e no Piauí, vizinhos de Pernambuco.
A forma mais comum de contágio é pela inalação do fungo em suspensão no solo seco. Os pacientes internados são agricultores e lidam com o manejo da terra, além de praticarem a caça de tatus. Geralmente, a doença é leve e limitada, exceto em pessoas com comprometimento da imunidade.
O estado de saúde dos pacientes é estável. Eles estão realizando o tratamento com antifúngicos e devem ser acompanhados durante os próximos meses no ambulatório de infectologia do hospital da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
No HC, a doença foi detectada por meio de exame laboratorial do escarro realizado pelo Departamento de Micologia da UFPE. De acordo com o chefe do Serviço de Doenças Infecto-Parasitárias (DIP) do HC e professor da UFPE, Paulo Sérgio Ramos, os médicos agora ficarão mais atentos a pacientes que vêm da área rural. “A coccidioidomicose é uma doença emergente no nosso estado e devemos ficar atentos e vigilantes quando nos deparamos com pacientes que venham de área rural com quadro clínico semelhantes”, explicou.
Folha de Pernambuco
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